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Um vídeo publicado no início de agosto pelo influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, desencadeou uma forte reação política em Brasília. A gravação, que já ultrapassou 39 milhões de visualizações no YouTube, denuncia casos de exposição, exploração e sexualização precoce de crianças e adolescentes nas redes sociais — muitas vezes com fins de monetização.
Diante da repercussão, o Senado Federal decidiu agir. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou, nesta quinta-feira (14), um requerimento apresentado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), convidando Felca a participar de uma audiência pública. A reunião ainda não tem data marcada, mas deve contar também com a presença de representantes das chamadas big techs, além de órgãos como o Ministério Público Federal, a Polícia Federal e a Defensoria Pública da União.
A intenção da audiência é cobrar explicações das plataformas digitais sobre falhas em seus mecanismos de proteção a menores. Também está prevista a discussão de medidas para prevenir e punir casos de exploração digital de crianças e adolescentes. Segundo o requerimento, Felca deverá detalhar, durante a sessão, as denúncias apresentadas em seu vídeo.
"Esse debate precisa ser feito com urgência. O que está acontecendo nas redes sociais é um absurdo", afirmou a senadora Eliziane Gama, autora do requerimento.
A mobilização não se limitou ao Senado. Na última segunda-feira (11), deputados federais apresentaram 17 propostas legislativas voltadas à proteção de menores no ambiente digital. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), garantiu que o tema terá prioridade na pauta da próxima semana.
Enquanto isso, líderes no Senado articulam a possível instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a chamada adultização infantil. O senador Davi Alcolumbre (União-AP) é apontado como peça central nessa movimentação.
Com o avanço da discussão, o Brasil passa a observar de forma mais crítica a atuação das redes sociais na proteção de seus usuários mais jovens, enquanto influenciadores como Felca se tornam peças-chave nesse novo momento de pressão por responsabilização digital.
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