Grávida tenta pular janela de prédio para fugir de agressões do marido; veja o vídeo

Caso ocorreu no Rio de Janeiro; mulher já vinha sofrendo violência física há quase dois anos

Por Plox

15/09/2021 08h06 - Atualizado há mais de 3 anos

Um vídeo gravado nessa terça-feira (14) mostra o desespero de uma mulher, grávida de três meses, ao tentar pular a janela do 2º andar do prédio onde mora, para fugir das agressões do marido. O fato ocorreu em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

A gravação foi feita por uma vizinha e foi fundamental para a prisão do suspeito, segundo a delegada responsável pelo caso. Pelas imagens é possível ver o momento em que Maria José, de 35 anos, aparece já com as pernas penduradas do lado de fora da janela, quando o marido tenta a puxar com sinais de violência. Ela tenta resistir.

 

O agressor é Vitor Batista, de 32 anos. Em depoimento na Delegacia de Atendimento à Mulher, ele informou que era apenas uma briga de casal. Contudo, além das imagens, a vítima disse que já vinha sofrendo agressões durante os quase dois anos de relacionamento.

Homem agride esposa grávida. Foto: reprodução


Maria, inclusive, disse que já teria pulado do mesmo local em maio deste ano. Nessa segunda (13), a violência teria começado depois que o homem viu um papel que ela havia jogado pela janela com um pedido de socorro. O marido teria agredido ainda o filho do casal.

“Ela disse que já vinha sofrendo agressões durante a semana, mas que ontem ele teria agredido filho dela e começou uma discussão. Hoje essa discussão continuou e o autor agrediu ela novamente. Ela tentou se jogar da novamente da janela para fugir dessas agressões”, disse a delegada Fernanda Fernandes da Deam em entrevista à imprensa local.

Mulher tentar pular janela do 2º andar. Foto: reprodução


A vítima ainda contou que tinha medo e vergonha do agressor, e acreditava que ele poderia mudar com o tempo. “Ele tinha ciúme e era muito possessivo, não deixava ir para rua, só para o trabalho. Inclusive perdi meu emprego. No que ele me agredia, eu ficava marcada e não podia trabalhar. Eu inventava desculpas, porque eu ficava dentro de casa”, disse.

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