Mulher que queimou ex-namorado vivo é condenada a 17 anos em Minas

Acusada, de 56 anos, não aceitou o término com o homem, de 35

Por Plox

14/09/2021 21h41 - Atualizado há mais de 3 anos

O júri popular condenou uma mulher acusada de dopar o namorado e queimá-lo vivo a 17 anos e seis meses de prisão, em regime fechado, em Belo Horizonte, nesta terça-feira (14). O caso foi julgado no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

De acordo com o TJMG, a sessão teve início pela manhã e foi encerrada às 16h24. Conforme o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Maria Lúcia França Coelho, de 56 anos, não aceitava o fim da relação com Bruno César Correa, de 35 anos.

Julgamento teve início pela manhã no Tribunal do Júri, na capital. Foto: divulgação/ Marcelo Almeida/TJMG

 

"Por essa razão", a mulher chamou o homem para ir à casa dela e, na ocasião, em 4 de outubro de 2012, diluiu dois comprimidos em um copo com leite e café, e serviu à vítima. O caso ocorreu no bairro Olhos D'Água, na região Oeste da capital.

Em seguida, ela esperou que os remédios fizessem efeito e jogou álcool no corpo do companheiro. Ele não conseguiu reagir e foi queimado. Segundo o órgão, a acusada ficou no local observando a vítima ser carbonizada e deixou a casa sem pedir ou prestar socorro.

Julgamento

Maria Lúcia afirmou que a própria vítima pediu o remédio e que ela tinha costume de usar o medicamento para dor de cabeça. A mulher também afirmou que a situação aconteceu de forma rápida e que eles haviam brigado momentos antes.

Nesta terça, a acusada admitiu ter colocado fogo no homem, mas afirmou que não dopou a vítima. O Ministério Público defendeu que o homicídio foi praticado por motivo torpe e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

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