Indenização de R$ 200 mil é cobrada por família de PM morto em queda de cavalo no 7 de Setembro

Subtenente Paulino Cristovam, de 52 anos, morreu por traumatismo craniano antes do desfile no Anhembi; parentes aguardam seguro e explicações da Polícia Militar

Por Plox

15/09/2025 18h12 - Atualizado há 2 dias

A família do subtenente da Polícia Militar Paulino Cristovam da Silva, que morreu em 2024 após cair de um cavalo momentos antes do desfile de 7 de Setembro no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, cobra da corporação explicações sobre o acidente e o pagamento de R$ 200 mil de indenização.


Imagem Foto: Divulgação/Polícia Militar


Paulino, de 52 anos, serviu 32 anos na PM e estava prestes a se aposentar. Divorciado e sem filhos, deixou como herdeiros quatro irmãos e uma sobrinha, que relatam não terem recebido informações oficiais sobre as circunstâncias da morte. Segundo o advogado da família, a PM deixou de responder sobre o processo de indenização desde outubro de 2024.



O laudo médico apontou traumatismo cranioencefálico como causa da morte. Testemunhas afirmam que o subtenente teria desmaiado, momento em que o cavalo disparou e percorreu cerca de 180 metros antes da queda fatal. A Polícia Militar classificou o episódio como acidente em serviço, garantindo o direito ao seguro previsto em lei estadual.



Paulino foi sepultado no Mausoléu da PM, no Cemitério do Araçá, com honras militares. No último desfile da Independência, a corporação prestou nova homenagem ao subtenente, apresentando um cavalo sem montaria e plantando uma árvore em sua memória.


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