Jovem cai em golpe e perde R$ 6.500 ao tentar comprar moto em Ipatinga

Nesta sexta-feira (14), dois jovens, de 20 e 26 anos, caíram em um golpe, em que  uma pessoa se passa por intermediário de venda de veículo, no Centro de Ipatinga, Minas Gerais. No crime, o jovem de 20 anos perdeu R$ 6.500.

Segundo G.A., de 20 anos, por uma rede social, ele viu um um anúncio de uma motocicleta, XRE 300, no valor de R$ 13.800. Ele então fez contato com o “vendedor”, identificado como Álvaro, e perguntou se ele aceitaria uma troca, envolvendo uma motocicleta XTZ e mais R$ 6.500, tendo o vendedor aceitado a oferta.

Conforme os relatos de G.A. aos policiais, o vendedor pediu para ele fazer contato através de um número de celular e informou que era irmão do proprietário da motocicleta. G.A. então foi até uma farmácia, no centro de Ipatinga, onde o dono da motocicleta estava, para ver o veículo.

Ao chegar no local, fez contato com M.W., de 26 anos, proprietário da moto. G.A. perguntou se M.W era irmão de Álvaro e o rapaz disse que sim, por parte de pai. G.A. olhou a motocicleta e disse que iria ficar com ela.

Os dois foram ao despachante e, durante o preenchimento do recibo, G.A. transferiu R$ 6.500 para uma conta, de uma mulher identificada como Bruna, após M.W. afirmar que ela seria sua cunhada. Após isso, M.W ficou aguardando à transferência de R$ 16.000, preço que havia acertado com Álvaro, porém, o dinheiro não caiu na conta e perceberam que caíram em um golpe.

Versão de M.W.

Em relatos aos policiais, M.W. disse que anunciou a venda de sua motocicleta XRE 300 no valor de R$ 16.000 e, nesta sexta, recebeu uma mensagem via aplicativo de um suporto comprador, que se identificou como Álvaro.

M.W. afirmou que Álvaro teria lhe dito que estava comprando um lote e iria comprar a motocicleta para usar na transação. Em seguida, Álvaro teria lhe falado que iria com o “dono do lote” até o Centro de Ipatinga para pegar a moto, porém, após algum tempo, ligou novamente, afirmando que o rapaz iria sozinho.

Ainda segundo M.W., Álvaro teria afirmado que se o comprador do lote perguntasse a ele se os dois eram irmãos, era para ele falar que sim. Os dois então foram ao despachante e, durante preenchimento do recibo da motocicleta, ele ficou aguardando a transferência do valor de R$ 16.000, de Álvaro.

Durante o processo, G.A. afirmou que teria repassado R$ 6.500 para a conta de Bruna, achando que ela seria “cunhada” de M.W. Nesse momento, M.W percebeu que ele e G.A. haviam caído em um golpe. Diante dos fatos, a ocorrência foi registrada, para demais providências.