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O deputado Eduardo Bolsonaro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), sob a alegação de que manteve tratativas com o governo dos Estados Unidos para defender a aplicação de sanções a autoridades brasileiras. De acordo com a PGR, a intenção seria interferir no andamento da ação que resultou na condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
Eduardo Bolsonaro
Condenação de Jair Bolsonaro e articulações internacionais
Jair Bolsonaro foi condenado a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. Paralelamente, seu filho, Eduardo Bolsonaro, passou a articular junto ao governo americano a aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes e defendeu a cassação de vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Eduardo Bolsonaro afirmou que não será preso caso seja condenado por coação no curso do processo, crime pelo qual está sendo investigado. Ele destacou que, segundo o Código Penal Brasileiro, a pena máxima para esse crime é de quatro anos de prisão, o que permite a substituição automática por penas alternativas, como prestação de serviços à comunidade ou doação de cesta básica.
Ainda que eu seja condenado nesta várzea que chamam de Justiça, eu — pela lei — jamais iria para a cadeia, pois sou primário e a pena máxima para coação é de quatro anos de cadeia. – Eduardo Bolsonaro, em suas redes sociais
O deputado reforçou que, em um Estado Democrático de Direito, ninguém deve ser preso preventivamente se a condenação não resultar em pena de reclusão efetiva.
Deputado Eduardo Bolsonaro
Residente nos Estados Unidos desde fevereiro, Eduardo Bolsonaro poderá ficar inelegível caso seja condenado pelo Supremo Tribunal Federal. Isso o impediria de disputar a Presidência da República em 2026.
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