Calor extremo no Brasil: alerta de saúde pública e desafio climático

Onda de calor recorde evidencia impactos das mudanças climáticas e desafios para a saúde pública e ambiental

Por Plox

15/11/2023 08h16 - Atualizado há 8 meses

O Brasil enfrenta atualmente uma onda de calor sem precedentes, resultado da combinação do fenômeno El Niño com as mudanças climáticas. Este evento extremo não apenas ameaça a saúde pública, mas também reflete a necessidade urgente de ação global contra o aquecimento do planeta.

 

Emissões de Gases e Aquecimento Global: 

 

Um Desafio Crescente

A ONU alertou que os compromissos atuais dos países para reduzir as emissões de gases de efeito estufa resultarão em uma diminuição de apenas 2% até 2030. Esse progresso insuficiente destaca a necessidade de uma ação mais decisiva para combater as mudanças climáticas.

 

Recordes de Temperatura e Seus Efeitos Devastadores

A Europa viveu em 2023 seu verão mais quente registrado, resultando na morte de milhares de pessoas, principalmente idosos. Agora, o Brasil experimenta temperaturas extremas, com Belo Horizonte enfrentando emergências de saúde devido a casos de desidratação e o Rio de Janeiro registrando sensação térmica de 58,5°C.

 

Desigualdade na Experiência do Calor Extremo

As ondas de calor, assim como as chuvas intensas, afetam desproporcionalmente as comunidades mais vulneráveis, especialmente aquelas em áreas periféricas com pouca arborização e infraestrutura inadequada. Isso ressalta a necessidade de políticas públicas mais eficazes para mitigar os impactos climáticos.

 

Ações Globais e Locais Contra a Mudança Climática

A humanidade inteira enfrentará as consequências das mudanças climáticas, independente de classe social. Espera-se que a comunidade internacional, especialmente na próxima COP28, adote medidas mais robustas, como a transição para energias renováveis e a eliminação dos combustíveis fósseis, para evitar um ponto de não retorno na degradação ambiental.

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