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O Vale do Aço enfrenta o terceiro dia seguido de chuva forte desde sexta-feira (12), e Minas Gerais segue sob alerta para tempestades. No início da tarde desta segunda-feira (15), um novo temporal atingiu a região, com registros de pontos de inundação em Ipatinga e Coronel Fabriciano. De acordo com a Defesa Civil de Ipatinga, o acumulado de chuva já ultrapassa 115 milímetros. Além do grande volume de água, a cidade foi impactada por ventos fortes e descargas elétricas, que provocaram queda de árvores, placas de publicidade e postes, além do rompimento de cabos e destelhamentos. Vários bairros ficaram sem energia. Veja o balanço das ações e previsão do tempo pra semana na Live.
Os registros pluviométricos na cidade mostram a sequência de temporais: na sexta-feira (12), choveu cerca de 20 milímetros em apenas 10 minutos, segundo a Defesa Civil Municipal; no domingo (14), o volume chegou a 67,2 milímetros; e nesta segunda-feira (15), foram 27,7 milímetros.
A Prefeitura de Ipatinga informou que, no domingo, a cidade registrou uma chuva de grande intensidade, com acumulado de 37,2 milímetros em cerca de uma hora, acompanhada de ventos fortes. Até o momento, foram registradas três ocorrências, todas sem vítimas ou feridos.
Foram identificados dois destelhamentos: um no bairro Bom Jardim e outro no Vila Celeste. No caso do Vila Celeste, o destelhamento do terraço de um prédio na Rua Gaivotas atingiu a rede elétrica. A Cemig foi acionada e está no local, assim como equipes da Defesa Civil, que acompanham e orientam moradores.
Também houve queda de árvore na Rua Joaquim Gonçalves Rosa, no bairro Bom Jardim. A empresa responsável pela conservação de parques e jardins do município, Infrater, foi acionada para a retirada e limpeza da via.
Agentes de trânsito atuam na sinalização das áreas afetadas para garantir a segurança e permitir o trabalho das equipes. A Defesa Civil segue em campo, monitorando áreas de risco e atendendo às ocorrências. Segundo o órgão, as chuvas já cessaram e a situação está sob controle.
Em situações de emergência, a população pode acionar a Defesa Civil pelo telefone 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo 193.
Na sexta-feira (12), em cerca de 10 minutos, choveu aproximadamente 20 milímetros, volume considerado alto para um período tão curto. A ventania provocou quedas de árvores em vários pontos e bairros de Ipatinga.
Um levantamento da Defesa Civil, com apoio das equipes da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma) e da Infrater, estima que pelo menos 30 árvores caíram total ou parcialmente até a tarde daquela sexta-feira. As rajadas de vento também causaram destelhamentos de imóveis e arrancaram placas de publicidade.
Com a queda de árvores, algumas das principais vias de circulação de veículos ficaram interditadas. As equipes priorizaram a liberação de ao menos uma pista em cada ponto, com foco nas rotas de maior fluxo. Entre as áreas mais afetadas estão a avenida Cláudio Moura, próximo ao Posto Auto Giro, no bairro Novo Cruzeiro; a avenida Carlos Chagas, sentido bairro Iguaçu, no Cidade Nobre; a BR-381, nas proximidades do Villefort Atacadista, no Veneza; a avenida Macapá, também no Veneza; e a avenida Getúlio Vargas, no Caravelas. Em alguns casos, árvores atingiram veículos e até imóveis, além de provocarem interrupções no fornecimento de energia.
O Parque Ipanema, um dos principais cartões-postais de Ipatinga e que está iluminado para as festividades de Natal, também sofreu danos com a ventania. Apesar dos estragos materiais, não houve registro de feridos.
Em nota, a Cemig informou que a forte tempestade registrada no início da tarde de sexta-feira (12) provocou impactos expressivos no sistema elétrico do Vale do Aço, em especial em Ipatinga. Segundo dados meteorológicos da companhia, foram contabilizadas cerca de 10.500 descargas atmosféricas na região apenas durante o evento.
As condições climáticas adversas causaram queda de árvores e telhados sobre a rede elétrica, descargas em estruturas e equipamentos, rompimento de cabos e danos a postes. Com isso, houve um aumento significativo nas solicitações de atendimento por falta de energia, chegando a um volume mais de seis vezes superior ao registrado em um dia normal.
Para agilizar o restabelecimento do fornecimento, a Cemig mobilizou equipes adicionais e deslocou profissionais de outras regiões para atuar em Ipatinga e municípios vizinhos. Mais de 100 trabalhadores foram empenhados nas soluções das ocorrências, com atuação contínua até a normalização do serviço para todos os clientes.
Situações de risco e locais considerados essenciais, como unidades da Copasa e demais serviços públicos, estão entre as prioridades de atendimento.
Segundo a Defesa Civil estadual, esta segunda-feira segue com tempestades isoladas em quase todo o estado, com rajadas de vento que podem chegar a 70 km/h e possibilidade de granizo.
Na terça-feira, o tempo permanece fechado. Regiões como Zona da Mata, Campo das Vertentes, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Oeste de Minas e Central Mineira podem registrar acumulados de chuva acima de 40 milímetros.
Na quarta-feira, a chuva começa ainda de madrugada e se estende ao longo do dia, com tempestades em várias regiões. Em áreas da Zona da Mata, do leste da RMBH e do Sul do Vale do Rio Doce, a instabilidade será mais intensa, com volumes que podem chegar a 60 milímetros.
As temperaturas tendem a ficar mais amenas em boa parte de Minas, mas o calor ainda aparece, com máximas de até 32°C nos Vales do Rio Doce e Mucuri. Com o cenário de chuvas frequentes e intensas, permanece o alerta para alagamentos, enxurradas e deslizamentos, sobretudo em áreas mais vulneráveis.