Jornalista Brasileira Patrícia Lélis indiciada por fraude nos EUA e perseguida pelo FBI
Acusada de enganar imigrantes em esquema de vistos, Lélis enfrenta graves acusações de fraude eletrônica e roubo de identidade
Por Plox
16/01/2024 07h09 - Atualizado há cerca de 1 ano
O júri federal do Estado da Virginia, Estados Unidos, indiciou a jornalista brasileira Patrícia Lélis por fraude financeira estimada em U$ 700 mil (aproximadamente R$ 3,4 milhões). Este indiciamento colocou Lélis na lista de procurados do Federal Bureau of Investigation (FBI), devido às acusações de aplicar golpes em imigrantes prometendo facilidades na obtenção de vistos americanos

A acusação, divulgada pelo gabinete da Procuradoria dos EUA no distrito da Virgínia, alega que Lélis se apresentava como advogada de assuntos de imigração, prometendo auxílio na obtenção dos vistos E-2 e EB-5, este último proporcionando residência permanente nos EUA mediante investimento significativo em empresas locais.
Detalhes do Esquema e Uso Indevido dos Fundos A denúncia detalha um incidente específico de setembro de 2021, onde Lélis teria cobrado US$ 135 mil para garantir o visto EB-5 para os pais de uma vítima. Segundo as autoridades, o dinheiro, ao invés de ser aplicado em um projeto de desenvolvimento imobiliário no Texas, foi usado por Lélis em despesas pessoais, incluindo reformas em sua casa em Arlington, Texas.
Acusações e Defesa Além disso, Lélis é acusada de falsificar documentos judiciais e de imigração dos EUA, forjar assinaturas e criar recibos falsos. Em contrapartida, Lélis negou as acusações em sua rede social, alegando ser vítima de perseguição do governo norte-americano devido ao acesso a documentos confidenciais sobre o interesse dos EUA no petróleo venezuelano.
Consequências Legais e Antecedentes no Brasil Caso condenada, Lélis pode enfrentar até 32 anos de prisão por fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado. No Brasil, a jornalista é conhecida por sua militância pró-aborto e posterior aliança com o ex-presidente Jair Bolsonaro, além de acusações contra figuras políticas como o deputado Eduardo Bolsonaro e o pastor Marco Feliciano.