Minas Gerais enfrenta ano recorde de dengue, alerta secretário de saúde

Estado registra aumento significativo de casos, com Belo Horizonte vivenciando o pico mais crítico da doença.

Por Plox

16/02/2024 13h42 - Atualizado há 10 meses

Minas Gerais vive um momento alarmante com um aumento sem precedentes nos casos de dengue, segundo as últimas estatísticas divulgadas pelo governo estadual. Com 194 mil casos prováveis e 67.592 confirmados, a situação é descrita pelo secretário de estado de Saúde, Fábio Bacheretti, como o pior ano da dengue na história do estado. A situação em Belo Horizonte é particularmente grave, com a cidade experimentando o pico mais crítico da epidemia.

Crescimento Exponencial dos Casos

Durante uma coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, Bacheretti destacou a preocupante inclinação da curva de casos de dengue em comparação com anos anteriores, indicando um aumento significativo em um curto espaço de tempo. "A velocidade de aumento da transmissão no estado é a maior já registrada, superando todos os picos anteriores da doença", comentou o secretário.

Situação Atual em Belo Horizonte

A capital mineira, Belo Horizonte, já contabiliza 3.101 casos confirmados e cinco óbitos desde o início do ano, com 15.331 casos prováveis. "Estamos vivenciando o maior volume de pacientes durante este ano epidêmico. Espera-se que esse pico de atendimento comece a diminuir já em meados de março", informou Bacheretti.

Chikungunya Também em Alerta

Apesar do foco na dengue, Minas Gerais também registra um número significativo de casos de Chikungunya, com 22.686 casos prováveis e 15.222 confirmados. Contudo, a dengue ainda representa a maior preocupação para as autoridades de saúde devido ao volume de casos e à circulação dos sorotipos 2 e 3, para os quais a maior parte da população ainda não possui imunidade.

Preocupações Futuras

A mudança nos sorotipos circulantes em comparação com anos anteriores e a memória da última grande epidemia de dengue em 2019 aumentam as preocupações com a possibilidade de casos mais graves devido à reinfecção por diferentes sorotipos. O secretário de Saúde alerta para a importância de monitoramento contínuo e medidas preventivas para controlar a disseminação da doença.

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