Renato Cariani vira réu por tráfico de drogas

Ministério Público de São Paulo apresentou a denúncia, levando à proibição de saída do país para os envolvidos, que também tiveram seus passaportes apreendidos.

Por Plox

16/02/2024 19h37 - Atualizado há 10 meses

Renato Cariani, conhecido atleta e influenciador, com 47 anos de idade, foi formalmente acusado pela Justiça de Diadema nesta sexta-feira, 16 de fevereiro, juntamente com outras quatro pessoas, por alegações de envolvimento em tráfico de drogas. O Ministério Público de São Paulo apresentou a denúncia, levando à proibição de saída do país para os envolvidos, que também tiveram seus passaportes apreendidos.

Além de Cariani, Roseli Dorth, Fabio Spinola Mota, Andreia Domingues Ferreira e Rodrigo Gomes Pereira enfrentam acusações. O grupo dispõe de um prazo de dez dias para entregar suas defesas à Justiça.

A investigação aponta que os acusados participavam de um esquema de desvio de substâncias químicas, incluindo acetona, éter etílico, ácido clorídrico, cloridrato de lidocaína, manitol e fenacetina. Essas substâncias, totalizando 12 toneladas desviadas, são comumente usadas na conversão da pasta base de cocaína em sua forma em pó ou em crack.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Entenda o caso 

A investigação que levou à acusação de tráfico de drogas contra o influenciador e atleta Renato Cariani ganhou força após a Receita Federal identificar um depósito suspeito de R$ 212 mil. Esse depósito foi inicialmente associado à AstraZeneca, multinacional farmacêutica, que prontamente negou qualquer envolvimento na transação, assim como qualquer vínculo com a Anidrol Produtos para Laboratórios Ltda., empresa de Diadema, São Paulo, da qual Cariani é sócio.

Com o avanço das apurações, uma série de mensagens trocadas entre Cariani e um indivíduo que se apresentava como Augusto Guerra, suposto funcionário de laboratório, veio à tona. No entanto, análises mais profundas revelaram que Fabio Spinola Mota, amigo próximo de Cariani, estava por trás da criação de um domínio de internet falsamente atribuído à AstraZeneca, utilizando uma extensão .com.br. Mota também criou um e-mail em nome do inexistente funcionário, intensificando as suspeitas em torno das atividades da empresa ligada a Cariani.

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