Zema se ausenta de ato pró-Bolsonaro pelo segundo ano seguido

Governador de Minas não comparece a evento no Rio e mantém distância de manifestações do ex-presidente

Por Plox

16/03/2025 20h38 - Atualizado há 3 meses

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), não compareceu ao ato organizado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (16) no Rio de Janeiro. Essa é a segunda vez consecutiva que o chefe do Executivo mineiro se ausenta de eventos promovidos pelo grupo político de Bolsonaro.


Imagem Foto: Agência Brasil


A ausência anterior ocorreu em 7 de setembro do ano passado, quando uma manifestação bolsonarista foi realizada em São Paulo. Na ocasião, os discursos foram marcados por ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pelos processos contra Bolsonaro. Enquanto isso, Zema optou por participar das comemorações da Independência em Belo Horizonte.



Questionado sobre os motivos de sua ausência no evento deste domingo, o Palácio Tiradentes não forneceu explicações diretas, apenas informando que a agenda oficial do governador pode ser consultada no site do governo. Entretanto, não havia compromissos listados para a data.



O último evento em que Zema e Bolsonaro estiveram juntos foi em 24 de fevereiro do ano passado, em São Paulo. O governador mineiro foi um dos primeiros líderes estaduais a declarar apoio à reeleição do então presidente após o primeiro turno da eleição de 2022. Na ocasião, Zema chegou a viajar para Brasília e afirmar publicamente seu apoio a Bolsonaro.


Nas redes sociais, Zema publicou registros de visitas ao interior de Minas, sem qualquer menção ao ato no Rio. Durante a semana, ele usou suas redes para fazer críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com quem esteve recentemente em eventos de anúncio de investimentos da Stellantis e Gerdau, em Betim e Ouro Branco.


Nos eventos, tanto Zema quanto Lula trocaram farpas. O governador criticou a estrutura do governo federal ao destacar que Minas é administrada com 14 secretarias, em contraste com os 38 ministérios da atual gestão federal. Em resposta, Lula afirmou que o número de pastas não é o mais importante, mas sim a escolha de um corpo técnico competente para os ministérios.


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