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Maior buraco negro na Via Láctea é descoberto "próximo" da Terra
Os buracos negros estelares são formados pelo colapso de estrelas massivas
16/04/2024 às 18:30por Redação Plox
16/04/2024 às 18:30
— por Redação Plox
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Astrônomos do Observatório Europeu Austral (ESO), situado próximo a Munique, Alemanha, anunciaram a descoberta do maior buraco negro estelar já encontrado na Via Láctea. Nomeado Gaia BH3, este buraco negro possui uma massa 33 vezes superior à do Sol e está localizado a apenas 2 mil anos-luz de distância da Terra, na constelação de Aquila. O achado, publicado na revista Astronomy & Astrophysics, foi descrito como uma descoberta que "se faz uma vez na vida de pesquisa", segundo o astrônomo Pasquale Panuzzo, do Observatório de Paris.
Foto: reprodução Pixabay
O Gaia BH3 foi identificado por meio de uma oscilação observada em sua estrela companheira, que exibe um movimento oscilante devido à influência gravitacional do buraco negro. Este fenômeno foi detectado inicialmente com dados coletados pela missão Gaia da Agência Espacial Europeia, que tem como objetivo mapear a Via Láctea.
A importância desta descoberta é acentuada pelo fato de que, em média, os buracos negros estelares na nossa galáxia possuem cerca de dez vezes a massa do Sol, sendo o Gaia BH3 significativamente maior que o anterior recordista, Cygnus X-1, que tem 21 massas solares.
Os buracos negros estelares são formados pelo colapso de estrelas massivas e são menores que os buracos negros supermassivos. A descoberta é especialmente notável porque o BH3 é considerado "adormecido", sem emitir raios X, o que geralmente complica sua detecção.
Essa descoberta surpreendente, que ocorreu "por acaso" durante a análise de dados da missão Gaia, revela a presença de um objeto extraordinariamente massivo nas proximidades do sistema solar, ampliando o entendimento científico sobre a natureza e a distribuição dos buracos negros na Via Láctea.
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