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A tensão entre as duas maiores potências econômicas do mundo ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira (16). O governo da China exigiu que os Estados Unidos interrompam o que chamou de 'ameaças e chantagens', após a Casa Branca transferir para Pequim a responsabilidade de dar início a uma negociação para conter o agravamento da guerra tarifária.
"Se os Estados Unidos realmente querem resolver o assunto por meio do diálogo e da negociação, devem parar de exercer pressão extrema, parar de ameaçar e chantagear, e conversar com a China com base na igualdade, respeito e benefício mútuo", afirmou o representante.
Desde que reassumiu a presidência em janeiro, Donald Trump impôs tarifas adicionais de 145% sobre diversos produtos chineses, acumulando medidas sobrepostas às de governos anteriores. Ele justificou a primeira rodada, de 20%, com base na entrada ilegal de fentanil nos EUA e, em seguida, acrescentou mais 125% em nome da correção de desequilíbrios comerciais.
Pequim reagiu com tarifas de 125% sobre produtos americanos e adotou outras medidas retaliatórias, como a suspensão de importações de aviões da Boeing e a não renovação de licenças para a maior parte dos exportadores de carne bovina dos Estados Unidos desde março.
Apesar do clima hostil, a China surpreendeu ao registrar crescimento de 5,4% no primeiro trimestre, superando as expectativas. O dirigente do Escritório Nacional de Estatísticas, Sheng Laiyun, reconheceu a pressão sobre o comércio, mas reafirmou a confiança do governo na resistência econômica do país diante dos desafios internacionais.
Em sinal de possível distensão, os EUA isentaram de tarifas mais recentes alguns itens estratégicos como semicondutores, smartphones e computadores, produtos nos quais a China tem grande participação na produção global.
"A bola está no campo da China. A China que precisa de um acordo com os Estados Unidos e não o contrário", afirmou Trump, segundo nota oficial.
Enquanto isso, outras nações afetadas pela política tarifária americana, como Japão, União Europeia e Canadá, buscam negociações. O Japão iniciou conversas em Washington nesta quarta-feira, na tentativa de evitar a imposição de tarifas. A Honda, por sua vez, anunciou a mudança da produção de modelos híbridos para os EUA, numa resposta ao novo cenário.
A estratégia de Trump de atrair a produção industrial para solo americano também impacta setores como aço, alumínio, automóveis, e pode se estender a semicondutores, produtos farmacêuticos e minerais críticos. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, declarou que o bloco europeu está preparado para lidar com futuras negociações, reforçando a postura de que “sabem o que querem e onde querem chegar”.
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