Governo de Minas anuncia novo concurso para policiais penais

Governo também abrirá seleção emergencial com 686 vagas temporárias; edital do certame deve sair no segundo semestre

Por Plox

16/04/2025 14h30 - Atualizado há 7 dias

O Governo de Minas Gerais divulgou, nesta quarta-feira (16), a realização de um novo concurso público voltado à carreira de Policial Penal. Segundo informações da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a expectativa é que o edital seja publicado no segundo semestre de 2025.

Serão disponibilizadas 1.178 vagas, com distribuição em várias regiões do estado. A medida tem como principal objetivo recompor o efetivo das unidades prisionais e reforçar a estrutura da segurança pública mineira. Confira os detalhes na Live:




Ao mesmo tempo, foi anunciado um Processo Seletivo Simplificado (PSS) para a contratação temporária de 686 agentes penitenciários. Essa seleção emergencial visa suprir demandas imediatas do sistema prisional, enquanto o concurso público não é finalizado.


De acordo com a Sejusp, os detalhes específicos sobre etapas, prazos, vencimentos e conteúdo programático estarão presentes nos editais que serão publicados nos canais oficiais do governo estadual.


O último concurso da carreira ocorreu em 2021, oferecendo inicialmente 2.420 vagas. Ao final do processo, o número de nomeações superou as expectativas: foram 3.405 candidatos chamados, ou seja, 985 a mais do que o previsto no edital original.


Imagem Foto: Reprodução/Redes Sociais


O novo anúncio acontece em um contexto de mobilizações por parte dos servidores da segurança pública. Na terça-feira (8), cerca de 300 profissionais — incluindo policiais militares, civis, penais, bombeiros e agentes do sistema socioeducativo — realizaram um protesto em Belo Horizonte.


A manifestação bloqueou o trânsito na avenida Afonso Pena, próximo à Praça Sete, no centro da capital. O grupo exigia a recomposição salarial das categorias, alegando que os vencimentos estão congelados há mais de dez anos. Cartazes, faixas e palavras de ordem como “Zema caloteiro” marcaram o ato, que também denunciou a desvalorização profissional e o impacto disso no aumento da violência no estado.


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