Risco de suspensão na emissão de passaportes por falta de verba preocupa todo o Brasil
Polícia Federal alerta que recursos estão no fim e serviço pode parar em todo o país sem novo repasse orçamentário. Governo tenta solução para evitar paralisação.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) publicou na segunda-feira (15) um relatório concluindo que o julgamento do piloto durante a aproximação para o pouso foi um fator contribuinte no acidente que vitimou a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas em novembro de 2021, em Piedade de Caratinga, Minas Gerais. O documento descartou falhas mecânicas na aeronave e foi divulgado pelo órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB).
Embora a responsabilidade pelo acidente não tenha sido atribuída ao piloto, conforme informou o advogado Robson Cunha, que representa a família da cantora, o relatório do Cenipa apontou que “houve uma avaliação inadequada acerca de parâmetros da operação da aeronave”. O documento esclarece que “a perna do vento [trajetória de voo percorrida durante o procedimento de pouso] foi alongada em uma distância significativamente maior do que aquela esperada para uma aeronave de ‘Categoria de Performance B’ em procedimentos de pouso”. O relatório sugere ainda que o piloto pode ter se distanciado do aeroporto para proporcionar um pouso mais confortável aos passageiros.

Choque com cabos de alta tensão e recomendações
Antes de cair, a aeronave colidiu com cabos de alta tensão de uma torre de distribuição da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Em razão disso, o Cenipa recomendou a sinalização “em caráter excepcional” da linha de transmissão e solicitou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que estabeleça critérios para sinalização de redes de transmissão e distribuição nas proximidades de aeródromos, especialmente em regiões de relevo acidentado, visando à prevenção de acidentes aeronáuticos.
Perfil dos pilotos e rotina pré-acidente
O relatório também detalha o perfil do piloto e do copiloto, ambos abstêmios e não fumantes, e que não apresentavam sinais de estresse ou fadiga. Eram considerados profissionais centrados e não estressados. Conhecidos informaram que os pilotos mantinham uma rotina regular de sono e não tiveram alterações nas 48 horas anteriores à tragédia. Exames toxicológicos e de dosagem de etanol realizados após o acidente não detectaram a presença de substâncias pesquisadas nas amostras coletadas.
Era a primeira vez que o piloto transportava aqueles passageiros e os tripulantes foram escolhidos por terem perfil reservado e técnico, aspecto relevante para um voo com uma artista renomada. Os pilotos possuíam Certificados Médicos Aeronáuticos válidos e habilitações em dia, além de serem qualificados e experientes nesse tipo de voo.
Veja o relatório completo aqui.
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