Câncer de pele diagnosticado 20 anos após excesso de bronzeamento artificial

Ela contou ao tabloide britânico The Sun que, naquela época, a educação sobre segurança solar não era difundida e que se considerava viciada em máquinas de bronzeamento.

Por Plox

16/05/2023 09h06 - Atualizado há cerca de 2 anos

Anna McCartney, uma britânica de 43 anos, foi diagnosticada com câncer de pele após passar por bronzeamento artificial durante anos, entre os 15 e 22 anos de idade. Ela contou ao tabloide britânico The Sun que, naquela época, a educação sobre segurança solar não era difundida e que se considerava viciada em máquinas de bronzeamento.

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Sinal de alerta em foto

Foi em maio de 2021 que Anna percebeu algo estranho em sua testa durante uma selfie. Um caroço incomum chamou sua atenção, levando-a a fotografá-lo todos os dias. "Sabia que não era uma mancha normal", afirmou Anna, que já havia sofrido de acne grave.

Diagnóstico e tratamento

Com o crescimento do caroço, Anna procurou especialistas e realizou uma biópsia. Na semana seguinte, recebeu o diagnóstico de carcinoma de células escamosas, um tipo de câncer de pele. Ainda em estágio inicial, a doença era tratável. Em junho de 2021, Anna passou por cirurgia para remover o nódulo e realizar um enxerto de pele. "Foi um alívio", disse ela.

Arrependimento e conscientização

Com apenas uma cicatriz em forma de ferradura na testa, Anna lamenta os anos em que se submeteu ao bronzeamento artificial. "Fiquei com tanta raiva de mim mesma pelos danos que causei à minha pele por causa do bronzeado", desabafou. Hoje, ela utiliza protetor solar diariamente e busca alertar outras pessoas sobre os perigos da exposição aos raios ultravioleta do bronzeamento artificial. "As máquinas de bronzeamento deveriam ser proibidas. Elas não têm lugar no mundo da beleza e causam mais danos do que um bronzeado vale", concluiu.

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