Cápsula do Tempo é enterrada em Ipatinga e será aberta daqui a 40 anos

Selamento do objeto histórico, que também integra a programação do aniversário de 60 anos da cidade

Por Plox

16/05/2024 13h42 - Atualizado há 2 meses

A Prefeitura de Ipatinga realizou nesta quinta-feira (16), na Estação Memória Zeza Souto, no Centro, o selamento de uma cápsula que será aberta somente quando a cidade fizer 100 anos. O centenário da cidade será comemorado em 2064, ou seja, daqui a 40 anos. A iniciativa visa mostrar às gerações futuras a conjuntura da cidade nos dias de hoje, em diversos segmentos.

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Conteúdo da cápsula

A cápsula do tempo conterá uma mensagem do prefeito Gustavo Nunes, falando acerca de sua gestão, da emoção de governar a cidade nos seu 60° aniversário e saudando as gerações futuras, além de cartas e desenhos de alunos da rede municipal de ensino, mensagens de líderes empresariais e religiosos, representantes do judiciário e da área de segurança pública, Câmara Municipal, entidades de classe, da comunidade japonesa e de uma família pioneira que ajudou a fazer a história da cidade.

Foto: Marcelo Augusto / Plox

 

A cápsula também conta com a edição do dia de um jornal local, cópias de documentos históricos e atas de antes e depois da emancipação, divulgações dos festejos de 60 anos, objetos representativos da prefeitura e de entidades, um azulejo retirado do prédio da prefeitura que está em reforma, além de livros e mapas do município.

Dessa forma, a cápsula deverá traduzir a cidade que desejamos no futuro.

Foto: Marcelo Augusto / Plox

 

Entusiasmado com a iniciativa, o prefeito Gustavo Nunes prevê que a cápsula será um importante instrumento de cultura e conhecimento no futuro. “Nós queremos eternizar este momento e fascinar as gerações futuras, unindo presente e futuro, marcando no tempo nossas ações e o empenho do momento para que as pessoas colham resultados do que plantamos. As crianças de hoje serão quarentões quando a cápsula for aberta. Então, imagine só, a pessoa poder ver com os próprios olhos o quanto valeu o nosso esforço e o quanto a cidade mudou nesse período! Isso é muito bacana”, avaliou.

História da Cápsula do Tempo

Os egípcios, romanos e outros povos da antiguidade foram os primeiros a cultivar hábitos de enterrar artefatos como marcas de um tempo, geralmente em tumbas e edifícios mortuários.

A primeira cápsula do tempo, no entanto, foi feita em 1876, durante a Exposição Internacional Universal, na Filadélfia-EUA, para ser aberta 100 anos depois.

Desde então, a cápsula do tempo tornou-se uma prática como instrumento de comunicação entre o presente e o futuro, como guardiã de um período do tempo e da preservação dos hábitos e costumes de um povo, assim como da evolução cultural.

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