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Jesuânia começa cobrança pelo consumo de água e limita uso para conter desperdício
Decreto impõe restrições e instala hidrômetros para melhorar a distribuição na cidade do Sul de Minas
16/05/2024 às 11:15por Redação Plox
16/05/2024 às 11:15
— por Redação Plox
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A cidade de Jesuânia, no Sul de Minas Gerais, enfrenta problemas sérios de distribuição de água e adotou medidas emergenciais para conter o desperdício e melhorar o fornecimento. Com cerca de 5 mil habitantes, o município nunca teve 100% de cobertura de água. Em decreto publicado pela Prefeitura, o uso de água foi limitado por um mês, proibindo atividades como lavar calçadas, carros e regar jardins, sob pena de multa.
crédito: Divulgação / Redes Sociais
Cobrança e hidrômetros
Até então, o fornecimento de água era cobrado através de uma taxa única de R$ 2,52, incluída no IPTU. No entanto, com as novas medidas, a prefeitura iniciou a instalação de hidrômetros e passará a cobrar pelo consumo efetivo da água dentro de três meses. O prefeito José Laércio de Castro explicou que essa mudança visa reduzir o desperdício e melhorar a distribuição, especialmente nas regiões mais altas da cidade. “A gente precisa abrir o reservatório somente quando ele chega a 100%, porque, se não abrir quando ele estiver cheio, ele não atende às partes mais altas da cidade”, destacou o prefeito.
População reage
A população tem reações mistas às novas medidas. A auxiliar-administrativa Paula Helena Santos, de 35 anos, que já sofreu com a falta d'água, vê o decreto como positivo, mas com ressalvas. “Acho ruim não poder aguar a horta. Se a pessoa tem a horta, ela tem que regar”, comentou Paula. A preocupação dela reflete a necessidade de adaptação às novas regras enquanto a cidade busca soluções duradouras para o problema de distribuição.
Objetivo do decreto
De acordo com o Decreto N° 536, publicado em 15 de maio, a intenção é orientar a população durante o período de reparos nos tubos dos reservatórios. “Essa sujeira que cai na rede entope as casas e as pessoas pensam que não tem água. A gente tem que passar por isso para resolver o problema”, afirmou o prefeito José Laércio de Castro.
Projeto de Lei concede até dois dias de licença remunerada por mês a mulheres com sintomas menstruais severos, mediante laudo médico; texto segue para o Senado.
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