Febre do bebê reborn: brincadeira sadia ou adoecimento mental?

Psicólogo analisa febre dos bebês reborn, bonecos hiper-realistas, em entrevista ao PLOX

Por Plox

16/05/2025 16h19 - Atualizado há cerca de 1 mês

A febre dos bebês reborn, bonecos hiper-realistas que simulam recém-nascidos, tem ganhado cada vez mais espaço nas redes sociais e, recentemente, alcançou o debate político em âmbito estadual e federal. Esses bonecos têm conquistado um público fiel. Muitas pessoas compartilham suas rotinas com os bebês reborn, tratando-os como filhos reais, o que despertou questionamentos sobre os possíveis impactos na saúde mental desses indivíduos. Brincadeira sadia ou adoecimento mental? Para falar sobre o assunto, o PLOX recebe no estúdio o psicólogo e psicanalista Humberto Moacir de Oliveira. Acompanhe a entrevista ao vivo.


Esses bonecos, que encantam por seus detalhes minuciosos, como batimentos cardíacos simulados e aparência quase idêntica à de um bebê verdadeiro, têm conquistado um público fiel. Em Campinas (SP), uma loja instalada dentro de um shopping oferece uma experiência completa ao consumidor, com berçário, roupinhas, incubadoras e até uma sala de parto simbólica. Clientes podem adquirir uma certidão de nascimento e carteira de vacinação do boneco, além de assistir ao “parto” da nova aquisição. O valor de alguns modelos pode chegar a até R$ 9,5 mil.

A prática, no entanto, tem gerado debates intensos nas redes sociais. Muitas pessoas compartilham suas rotinas com os bebês reborn, tratando-os como filhos reais, o que despertou questionamentos sobre os possíveis impactos na saúde mental desses indivíduos.

Imagem Foto: Divulgação

O tema se tornou tão relevante que chegou à Câmara dos Deputados, onde foram protocolados três projetos de lei. Um deles, de autoria da deputada federal Rosângela Moro (União Brasil/SP), propõe diretrizes específicas para o acolhimento psicossocial de pessoas que desenvolvam vínculos afetivos com objetos inanimados.

Imagem Foto: Divulgação

Já em Minas Gerais, o deputado estadual Caporezzo (PL) apresentou um projeto de lei na Assembleia Legislativa (ALMG) nesta terça-feira, 13 de maio. A proposta busca proibir o atendimento a bonecas do tipo reborn e outros objetos inanimados nos serviços públicos de saúde do Estado. 

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