Palácio da Alvorada terá usina solar para reduzir gastos
Projeto visa economia de mais de R$ 1 milhão por ano com energia no principal edifício residencial da Presidência
Por Plox
16/05/2025 14h13 - Atualizado há 1 dia
O Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, iniciará ainda neste mês a construção de uma usina de energia solar fotovoltaica, como parte de um amplo projeto de eficiência energética promovido pelo governo federal. A instalação do sistema está prevista para ser concluída ainda em 2025, com o monitoramento ocorrendo ao longo de 2026, quando se encerrará oficialmente o projeto.

A iniciativa é financiada por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que aportará R$ 3,5 milhões para viabilizar a construção da usina. Com capacidade para gerar 1.095 kWp (quilowatt-pico), a estrutura deverá suprir toda a demanda energética do Palácio da Alvorada. Segundo estimativas do governo, isso resultará em uma economia superior a R$ 1 milhão por ano nos cofres públicos.
Além da economia significativa, o projeto está alinhado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 7 da ONU, que promove o acesso a energia acessível, segura, sustentável e moderna. Em nota, a Aneel destacou o compromisso da iniciativa com a sustentabilidade e com a modernização do uso de recursos energéticos nos prédios do governo.
O programa contempla, ainda, a substituição de equipamentos de iluminação interna e externa por modelos mais eficientes, além da instalação de sistemas solares fotovoltaicos em diversos edifícios públicos do Distrito Federal. Entre os locais que também receberão as novas tecnologias estão a Polícia Federal, a Aeronáutica, o Exército, ministérios na Esplanada e até mesmo o Supremo Tribunal Federal (STF).
O investimento total previsto para esse conjunto de ações, que inclui o Palácio da Alvorada e outras instituições, chega a R$ 24,3 milhões. O próximo prédio a ser beneficiado com a energia renovável será o do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), conforme informou o Palácio do Planalto.
Criado nos anos 2000, o Programa de Eficiência Energética da Aneel exige que distribuidoras de energia elétrica invistam parte de sua receita em ações voltadas à racionalização e modernização do consumo energético, fomentando a sustentabilidade e o uso consciente da eletricidade.