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Vídeo com bebê reborn em hospital gera polêmica e reação de políticos

Influenciadora de 17 anos grava conteúdo fictício em hospital de Janaúba e é criticada por suposto uso de estrutura pública

16/05/2025 às 14:20 por Redação Plox

Um vídeo gravado pela influenciadora digital Yasmin Becker, de 17 anos, em um hospital de Janaúba, no Norte de Minas Gerais, viralizou nas redes sociais e acabou gerando forte repercussão pública e política. Nas imagens, Yasmin aparece levando seu bebê reborn — uma boneca realista — para atendimento médico fictício, simulando uma situação de emergência.


Imagem Foto: TIK TOK

A gravação mostra a jovem chegando ao hospital em um carro de aplicativo, exibindo a boneca sendo pesada em uma balança, posicionada em um corredor da unidade, e colocada em um berço hospitalar, onde ela simula uma amamentação. Com um tom alarmista, o conteúdo foi publicado no TikTok e alcançou mais de 8,4 milhões de visualizações. Yasmin soma mais de 124 mil seguidores na plataforma.


Em entrevista à Rádio Itatiaia, a influenciadora explicou que toda a encenação faz parte de um conteúdo voltado ao público infantil e que nenhum paciente real foi afetado pela gravação.
“Eu fui visitar um bebezinho de uma pessoa que eu conhecia. Entrei no hospital com a minha boneca como visita, tudo tranquilo. Depois, pensei em colocá-la no bercinho. A balança estava no corredor, então era de uso comum. Não interferi em nada de ninguém”, afirmou Yasmin.

Apesar da justificativa, o vídeo gerou críticas de internautas, muitos dos quais acreditaram que o hospital teria, de fato, prestado atendimento à boneca. A repercussão negativa motivou a reação de parlamentares.


Em Minas Gerais, o deputado estadual Cristiano Caporezzo (PL-MG) apresentou na Assembleia Legislativa (ALMG) um projeto de lei que proíbe o atendimento de bonecas reborn ou objetos inanimados em hospitais e demais serviços públicos de saúde. Em São Paulo, a vereadora Sonaira Fernandes (PL) também propôs legislação semelhante, argumentando que o uso da estrutura hospitalar para situações fictícias é inaceitável.
“Isso tem que ter um limite! Bebês de mentirinha não podem ocupar leitos de hospital e aborrecer nossos profissionais da saúde”, declarou a vereadora em suas redes.

O caso continua gerando debates sobre os limites do conteúdo digital em espaços públicos e o impacto da viralização de vídeos com apelo emocional e dramatização. Até o momento, a unidade hospitalar envolvida não se pronunciou oficialmente sobre o episódio.


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