Polícia

Presos suspeitos de execução expõem guerra entre bicheiros no Rio

Polícia Civil prende suspeitos de execução; disputa entre Adilsinho e Bernardo Bello envolve uma série de crimes violentos

16/06/2024 às 15:15 por Redação Plox

A recente prisão de dois homens no Rio de Janeiro revela a violenta disputa entre os grupos de Adilsinho e Bernardo Bello. A Polícia Civil do RJ prendeu os suspeitos, um PM e outros dois envolvidos em execuções e emboscadas relacionadas ao jogo do bicho.

Foto: Reprodução de video

O tiroteio de 2023 e a cadeia de crimes

Em 2023, um vídeo mostra homens ligados a Adilsinho em um tiroteio em Vila Isabel. As imagens revelam o seguimento e monitoramento de Fernando Marcos Ferreira Ribeiro, conhecido como Fabinho, que trabalhava para Bernardo Bello. No dia seguinte, Fabinho foi executado na Tijuca.

A guerra entre Adilsinho e Bello

Adilsinho, um influente bicheiro do Rio de Janeiro, e Bernardo Bello, conhecido como o Homem da Casa de Vidro, são os principais nomes por trás dessa guerra. Bello perdeu territórios e aliados, como Fabinho, e viu seu braço armado, Marquinho Catiri, ser morto em 2022.

Ataques e represálias

Em 2023, após a execução de Fabinho, Luiz Henrique, filho do contraventor Luiz Cabral, sofreu uma emboscada no Sambódromo. A investigação aponta que os mesmos suspeitos estavam envolvidos em tiroteios perto do bar Parada Obrigatória, onde dois homens ficaram feridos.

Prisão dos envolvidos

Nesta semana, Allan dos Reis Mattos, Marcos Paulo Gonçalves Nunes e Vitor Luis de Souza Fernandes foram presos. Eles são acusados de monitorar e executar adversários de Adilsinho. Allan, PM do 15º BPM (Caxias), e Marcos Paulo, gestor de caça-níqueis, são figuras-chave no grupo de Adilsinho.

Conexões e evidências

Marcos Paulo tinha contatos frequentes com Rafael do Nascimento Dutra, conhecido como Sem Alma, apontado como chefe de um grupo de extermínio ligado a Adilsinho. As conversas interceptadas pela polícia indicam que Adilsinho era o "01" ou "Patrão" mencionado nas comunicações.

A execução recente de Antônio Gaspazianni

No último domingo, Antônio Gaspazianni Chaves, dono do Bar Parada Obrigatória, foi executado. A polícia investiga a possibilidade de o crime ter sido motivado por resistências à máfia do cigarro ou desavenças em repasses de dinheiro de máquinas caça-níqueis.

Conclusão

A violenta disputa entre os grupos de Adilsinho e Bernardo Bello continua a causar mortes e prisões no Rio de Janeiro. A Polícia Civil segue investigando os crimes e buscando esclarecer as motivações por trás das execuções e ataques.

 

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