Em abril deste ano, a atividade econômica brasileira registrou um avanço de 0,2%, conforme revelado pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), um dos principais indicadores usados como termômetro para a variação do Produto Interno Bruto (PIB).
Foto: Pixabay Esse crescimento, embora positivo, indica uma desaceleração em relação ao mês anterior, março, quando a expansão havia sido de 0,8%. Ainda assim, o desempenho acumulado do primeiro trimestre foi mais robusto, com uma alta de 1,3% na atividade econômica nacional.
Segundo os dados divulgados nesta segunda-feira (16/6), o resultado de abril foi sustentado exclusivamente pelo setor de serviços, que apresentou elevação de 0,4%. Já os demais setores tiveram desempenho negativo: a indústria recuou 1,1% e a agropecuária teve retração de 0,9%.
Apesar do crescimento nos quatro primeiros meses de 2025, as expectativas para o segundo semestre são menos animadoras. Analistas apontam para uma possível perda de fôlego econômico, influenciada por uma política monetária mais rígida e uma redução no estímulo fiscal.
No cenário de previsões, o Banco Central estima que a economia brasileira deve crescer 1,9% em 2025. A projeção faz parte do Relatório Trimestral de Inflação divulgado em março. Essa expectativa é inferior à do Ministério da Fazenda, que prevê um crescimento de 2,4% para o mesmo período.
A variação positiva do indicador em abril foi sustentada pelo setor de serviços, o único a registrar expansão no mês, com um ganho de 0,4%
O IBC-Br é calculado mensalmente com base em metodologia diferente daquela utilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o PIB. Enquanto o índice do BC permite um acompanhamento mais frequente da evolução da economia, o PIB do IBGE, divulgado trimestralmente, oferece uma visão mais abrangente.
Esses dados oferecem pistas importantes para a formulação de políticas públicas e decisões de mercado, especialmente em momentos de incerteza econômica.
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