Ter ave exótica exige nota fiscal e anilha, alerta órgão ambiental
Calopsitas, papagaios e araras precisam ter procedência legal; falta de documentação pode configurar crime ambiental
Por Plox
16/06/2025 12h55 - Atualizado há 1 dia
Entre as aves mais buscadas como animais de estimação no Brasil estão as calopsitas, araras, papagaios e periquitos. A preferência por essas espécies, conhecidas como psitacídeos, se dá principalmente pela sua inteligência, capacidade de vocalização e comportamento sociável.

Contudo, o desejo de ter uma dessas aves em casa exige muito mais do que apenas vontade. Para manter um psitacídeo de forma legalizada, é obrigatório que o tutor possua nota fiscal de compra, anilha fechada de identificação e a comprovação da origem legal do animal. A ausência desses requisitos configura crime ambiental.
O alerta foi reforçado por autoridades ambientais que enfrentam dificuldades constantes para fiscalizar a criação e o comércio desses animais. Apesar das normas vigentes, muitas pessoas ainda compram aves sem procedência, alimentando o tráfico de fauna silvestre e colocando em risco o equilíbrio dos ecossistemas.
Além das exigências legais, boas práticas no transporte dos animais, especialmente das calopsitas, também são recomendadas. Garantir a segurança das aves durante o deslocamento contribui significativamente para o seu bem-estar e tranquiliza os tutores responsáveis.
A recomendação é clara: adquirir aves de criadouros registrados e que forneçam toda a documentação necessária. Isso não apenas assegura o cumprimento da legislação, mas também atua diretamente na proteção das espécies e no combate ao tráfico de animais.