Professora é indiciada por agredir criança de 5 anos em sala de aula
Caso aconteceu em escola municipal de Lagoa da Prata; câmeras flagraram agressão durante atividade educativa
Por Plox
16/07/2025 07h53 - Atualizado há 1 dia
Durante uma atividade escolar que simulava um mercadinho, uma criança de apenas 5 anos acabou sendo vítima de agressão dentro de uma sala de aula da rede municipal de Lagoa da Prata, no Centro-Oeste de Minas Gerais. A situação ocorreu no dia 4 de julho e, após investigação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), uma professora de 45 anos foi indiciada por maus-tratos.

Segundo apurado pelas autoridades, tudo começou quando a criança demonstrou resistência em permanecer na sala após concluir sua participação na simulação, o que gerou um momento de tensão entre ela e a educadora. De acordo com depoimento de uma colega de trabalho da investigada, o comportamento da criança teria sido interpretado como rebelde, o que motivou a reação desproporcional da professora.
A própria criança, ao chegar em casa, contou o que havia acontecido aos pais. Eles procuraram imediatamente a direção da escola, que confirmou a versão do menor. Diante da situação, os responsáveis decidiram acionar a polícia para investigar o caso.
Imagens das câmeras de segurança da sala foram fundamentais para o andamento do inquérito, pois registraram claramente o momento da agressão. Conforme explicou o delegado responsável, Hans Rocha Baia, a força do chute aplicado pela professora fez com que a criança fosse jogada para trás.
Apesar da violência da ação, os exames periciais não constataram ferimentos aparentes na vítima. Ainda assim, o caso foi enquadrado como maus-tratos qualificados por expor a criança a sofrimento físico, conforme o artigo 136, §3º, do Código Penal.
“A professora confessou a agressão e disse ter perdido a cabeça diante da situação”, informou o delegado Hans Baia
A Secretaria de Educação do município foi procurada pela reportagem, assim como a assessoria local, mas até o fechamento desta edição nenhuma resposta foi recebida.
O inquérito foi concluído no dia 15 de julho e a professora agora responderá judicialmente pelo crime.