Suspeito de assassinar empresária usa três identidades no Distrito Federal

Geralda Azevedo fazia caminhada quando foi abordada e rendida pelo catador

Por Plox

16/08/2019 08h21 - Atualizado há mais de 4 anos

A Polícia Civil identificou o suspeito de matar a empresária Geralda dos Reis Ramires Azevedo, de 44 anos, no Distrito Federal. A prisão do catador de materiais recicláveis, que morava no Rio de Janeiro, já foi decretada. O assassinato aconteceu no dia 9 de agosto, sexta-feira, e é considerado latrocínio (roubo seguido de morte).

Na capital federal há seis meses, o catador usa três nomes diferentes e morava em um assentamento nas proximidades do local do crime, foi o que apontou a investigação. A vítima teria saído para fazer caminhada pela manhã próximo à empresa de terraplanagem que tem com o marido e não foi mais vista. Ela teria sido rendida pelo catador. Quando a empresária faria uma ligação para uma prima, desconfiado, o homem a matou possivelmente com uma paulada ou pedrada.

Geralda Azevedo: vítima de latrocínio enquanto caminhava perto de casa (foto: Arquivo pessoal)

A empresária fazia caminhada matinal quando foi rendida pelo suspeito- Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução

O suspeito abriu uma cova e quando Geralda era puxada pelo criminoso, o marido da vítima o viu, pois procurava a mulher, momento em que o suspeito fugiu, segundo o delegado-chefe, Pablo Aguiar, da 27° Delegacia de Polícia. O catador ainda teria levado o celular da empresária, a aliança e os fones de ouvido.

A mulher chegou a ser encaminhada a um hospital, mas não resistiu. O suspeito até o momento não foi localizado pelas autoridades, que fazem buscas, e não é descartada a possibilidade de ele estar em outra cidade. Se localizado e condenado, ele pode ter uma pena de 13 a 30 anos de prisão. 
 

Atualizada às 15h17

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