Não perca nenhuma notícia que movimenta o Brasil e sua cidade.
É notícia? tá no Plox
Economia
Motoristas encontram no etanol uma opção econômica após reajuste da gasolina
Álcool costuma compensar para o motorista quando relação está abaixo de 70%
16/08/2023 às 12:30por Redação Plox
16/08/2023 às 12:30
— por Redação Plox
Compartilhe a notícia:
Com o recente reajuste no preço da gasolina pela Petrobras, os motoristas da Grande Belo Horizonte têm se deparado com uma alternativa de abastecimento mais atraente: o etanol. Em comparação com o valor da gasolina, o álcool tem sido comercializado a valores em torno de 60% do combustível fóssil, tornando-se mais competitivo.
Pixabay
Valorização do Etanol
Dentre os postos visitados na Via Expressa, o etanol estava sendo vendido a uma relação de 60,1% a 60,6% do valor da gasolina. Esta relação de preço torna o etanol uma opção mais econômica para os condutores, uma vez que é comumente aceito que abastecer com etanol é vantajoso quando seu preço é de até 70% do valor da gasolina.
Os preços praticados nos postos pesquisados eram de R$ 5,64 e R$ 5,59 para a gasolina, enquanto o etanol estava sendo vendido por R$ 3,39. A recente competitividade do etanol não é surpresa para os produtores mineiros, já que a safra de cana-de-açúcar deste ano foi considerada favorável. Contudo, é importante frisar que os postos de combustível detêm autonomia para estipular seus preços. Assim, a crescente demanda pelo etanol tem potencial para influenciar o valor nas bombas.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fornece um panorama sobre o preço médio do etanol. Na semana compreendida entre 6 e 12 de agosto, o preço médio do etanol em Belo Horizonte foi de R$ 3,43, considerando uma amostra de 39 postos. Já em todo o estado de Minas Gerais, o preço médio foi de R$ 3,51, tomando como base 500 estabelecimentos.
Entendendo a relação de 70%
O parâmetro de 70% em relação ao preço da gasolina não é uma regra fixa. Cada veículo possui características próprias que podem influenciar o consumo de combustível. Sérgio Melo, engenheiro mecânico e professor do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de Minas Gerais (Ibape-MG), destaca que essa relação não deve ser seguida de forma rígida. Segundo ele, a referência de 70% foi estabelecida com base em veículos de gerações anteriores, cujo desempenho era diferente do que se observa atualmente.
Para uma análise mais precisa, o professor Melo sugere que os motoristas avaliem o desempenho de seus veículos com ambos os combustíveis e calculem qual é o mais vantajoso para eles. Uma ferramenta que pode auxiliar neste cálculo é o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), que fornece informações de rendimento para diferentes modelos de carro.
Primeira Turma do Supremo analisa, de forma virtual, pedido de revisão da condenação inédita do ex-presidente, prevista para terminar até 14 de novembro.
Primeira Turma do Supremo analisa, de forma virtual, pedido de revisão da condenação inédita do ex-presidente, prevista para terminar até 14 de novembro.