Suspeito no desaparecimento de funcionária, presidente da Apae de Bauru é preso
Claudia Regina da Rocha Lobo, funcionária da Apae, está desaparecida desde 6 de agosto; buscas continu
Por Plox
16/08/2024 13h36 - Atualizado há 11 meses
A Polícia Civil prendeu Roberto Franceschetti Filho, presidente da Apae de Bauru, na última quinta-feira (15/08), como principal suspeito no desaparecimento de Claudia Regina da Rocha Lobo, uma funcionária da entidade há 20 anos. O caso tem gerado grande comoção, especialmente pela falta de informações concretas sobre o paradeiro de Claudia, vista pela última vez no dia 6 de agosto.

Últimos momentos de Claudia
Claudia foi registrada pelas câmeras de segurança da Apae de Bauru, no interior de São Paulo, ao deixar o prédio administrativo, caminhando em direção a um carro da própria entidade. Ela segurava um envelope e, de acordo com testemunhas, teria dito a uma colega que estava saindo para resolver questões de trabalho. Curiosamente, Claudia deixou para trás seus documentos pessoais e telefone celular, um detalhe que chamou a atenção dos investigadores. O veículo, uma Spin branca, foi encontrado abandonado no dia seguinte, em um bairro a sete quilômetros de distância, intensificando as preocupações sobre seu paradeiro.
Prisão e buscas em andamento
O delegado Cledson Nascimento, responsável pela investigação, confirmou que Franceschetti está preso temporariamente enquanto a polícia realiza buscas para encontrar o corpo de Claudia. Devido ao sigilo das investigações, poucos detalhes foram divulgados, mas Nascimento declarou que a polícia está focada em esclarecer os fatos e "trazer para a família o conforto da localização do corpo da Claudia".
Durante as buscas na residência de Franceschetti, a polícia apreendeu uma pistola do mesmo calibre de um estojo encontrado no carro abandonado, o que reforça a hipótese de que Claudia foi assassinada no dia de seu desaparecimento. A investigação continua sob sigilo, e as autoridades aguardam autorização judicial para divulgar mais informações.
Reação da Apae e novas prisões
Em nota oficial, assinada pela vice-presidente Maria Amélia Moura Pini Ferro, a direção da Apae de Bauru afirmou ter sido surpreendida com o envolvimento de Franceschetti no caso. O comunicado ressalta que o incidente não tem relação com os serviços prestados pela entidade, que continuará atendendo normalmente os 4.000 usuários que dependem de seus serviços. A entidade, fundada há 59 anos, emprega atualmente 300 funcionários.
Anteriormente, Franceschetti havia assinado uma nota, divulgada no dia 8 de agosto, na qual expressava o empenho da diretoria em colaborar com as investigações e a esperança na localização de Claudia. Ele também havia fornecido um número de telefone da polícia para que qualquer pessoa com informações pudesse ajudar.
Além de Franceschetti, outros dois homens foram presos em conexão com o caso. No entanto, a polícia ainda não divulgou detalhes sobre o envolvimento desses indivíduos no suposto crime. Até o momento, a defesa de Franceschetti não se pronunciou sobre a prisão.