Extrema em MG registra primeiro caso de febre maculosa em menor de idade

A cidade de Extrema, situada no Sul de Minas Gerais, confirmou recentemente o primeiro caso de febre maculosa em uma criança. A informação, divulgada pela Secretaria de Saúde do município, afirma que o paciente já se recupera bem e está em sua residência. A idade da criança, porém, não foi divulgada.

De um total de cinco casos suspeitos notificados pela prefeitura, quatro deles tiveram resultados negativos para a doença. Como resposta ao caso positivo, medidas estão sendo adotadas. A Secretaria de Saúde enfatizou que procedimentos de dedetização estão em andamento em ambientes favoráveis à proliferação de carrapatos. Paralelamente, há um esforço para sensibilizar a população sobre as precauções necessárias.

Em nota publicada nas redes sociais, a gestão municipal emitiu um alerta: “Ao perceber os primeiros sintomas, é primordial procurar uma avaliação médica imediatamente. O tratamento requer o uso de um antibiótico específico, que deve ser administrado assim que a doença é suspeitada. Nos casos mais graves, a internação hospitalar pode ser necessária. O não tratamento ou demora pode agravar o quadro clínico.”

Entendendo a febre maculosa

A febre maculosa é uma enfermidade transmitida pela picada de carrapatos infectados com a bactéria do gênero Rickettsia. Em Minas Gerais, o vetor mais comum é o carrapato do gênero Amblyomma, frequentemente conhecido como carrapato-estrela ou rodoleiro.

A doença se manifesta como uma febre aguda, cuja gravidade pode variar. Em alguns pacientes, os sintomas podem ser leves, mas existem casos atípicos mais severos, com uma alta taxa de mortalidade.

Prevenção é essencial

O órgão de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) oferece dicas importantes para evitar a febre maculosa:

• Utilizar repelentes à base de Icaridina;
• Vestir roupas claras e longas e optar por calçados fechados;
• Na limpeza de pastos, usar equipamentos de proteção individual;
• Evitar contato prolongado com gramados durante atividades recreativas;
• Realizar inspeções regulares no corpo para identificar e retirar carrapatos;
• Usar carrapaticidas em animais domésticos, sempre seguindo orientações de um veterinário;
• Efetuar limpeza regular em áreas com vegetação.