Desemprego atinge menor taxa da história e carteira assinada bate recorde

Com taxa de desocupação em 5,6%, Brasil registra avanços no emprego formal e na renda média do trabalhador

Por Plox

16/09/2025 09h50 - Atualizado há 1 dia

O Brasil alcançou um marco histórico no mercado de trabalho. De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no país caiu para 5,6% no trimestre encerrado em julho de 2025. Esse é o menor índice registrado desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012.


Imagem Foto: Agência Brasil


Na comparação com o trimestre anterior, encerrado em abril, houve uma redução de um ponto percentual — a taxa havia sido de 6,6%. Já em relação ao mesmo período de 2024, o recuo foi de 1,2 ponto percentual, quando a desocupação estava em 6,8%.


O número absoluto de pessoas sem trabalho atualmente é de 6,1 milhões, representando uma queda de cerca de 1 milhão em relação ao trimestre anterior e de 1,2 milhão em relação ao mesmo período do ano passado.



A população ocupada, por sua vez, atingiu um novo recorde, somando 102,4 milhões de pessoas em atividade no país. Isso representa um crescimento de 1,2% no trimestre, com a inclusão de mais 1,2 milhão de trabalhadores, e de 2,4% no ano, com 2,4 milhões a mais. O nível de ocupação agora está em 58,8% entre a população em idade de trabalhar, também o maior já registrado.


Outro indicador que também apresentou melhora foi a subutilização da força de trabalho — que contempla pessoas que trabalham menos horas do que gostariam ou poderiam. Essa taxa caiu para 14,1%, o menor nível da série histórica, com 16,1 milhões de brasileiros nessa situação.



No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada também bateu recorde, alcançando 39,1 milhões. Já o setor público emprega atualmente 12,9 milhões de pessoas. Os trabalhadores por conta própria somam 25,9 milhões.


A informalidade, no entanto, continua expressiva, atingindo 37,8% da população ocupada — o que representa 38,8 milhões de pessoas atuando sem vínculo formal de trabalho.


No que diz respeito à renda, os dados também são positivos. O rendimento médio habitual subiu para R$ 3.484, maior valor já apurado. A massa de rendimentos, que representa a soma dos salários recebidos, chegou a R$ 352,3 bilhões — crescimento observado tanto na comparação com o trimestre anterior quanto em relação ao ano passado.



Com esse avanço no mercado de trabalho, o valor do seguro-desemprego neste ano segue garantido em no mínimo R$ 1.302, equivalente ao salário mínimo em vigor.


Esses números refletem uma retomada robusta da economia e representam um alívio para milhões de brasileiros que agora contam com maior estabilidade no emprego e melhores condições de renda.


Destaques