Associação Comercial de São Paulo defende retorno do horário de verão para impulsionar economia
ACSP argumenta que a prática estimula o comércio e a segurança nas ruas, beneficiando empreendedores e consumidores
Por Plox
16/11/2023 13h01 - Atualizado há mais de 1 ano
A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) está mobilizando esforços para defender a volta do horário de verão em 2024, visando impulsionar a economia nacional. A entidade planeja encaminhar seu pleito ao Ministério de Minas e Energia (MME) e ao Gabinete da Presidência da República, destacando os benefícios que essa mudança traria tanto para os empresários quanto para os consumidores.
Argumentos Favoráveis ao Horário de Verão
A ACSP enfatiza que o horário de verão, que consiste em adiantar os relógios em uma hora, incentiva as pessoas a ficarem mais nas ruas e a realizarem compras após o trabalho, aproveitando a luz natural prolongada. De acordo com a associação, essa prática, suspensa desde 2019, era uma ferramenta valiosa para a economia, reduzindo o consumo de energia elétrica e aliviando a demanda durante o horário de pico.
Oposição do Ministério de Minas e Energia
Recentemente, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, descartou a volta do horário de verão neste ano, citando o alto nível de armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas. No entanto, a possibilidade de sua reintrodução no próximo ano não foi totalmente descartada.
Impactos Positivos Esperados
Roberto Matheus Ordine, presidente da ACSP, ressalta que o horário de verão pode beneficiar não apenas o comércio varejista, mas também setores como turismo e entretenimento, aumentando a demanda e gerando mais empregos. Além disso, a prática poderia contribuir para a segurança nas ruas, reduzindo a incidência de acidentes e crimes.
Evidências Históricas dos Benefícios
A ACSP aponta dados históricos que demonstram os benefícios anteriores do horário de verão para a economia brasileira, especialmente para o comércio e o varejo. A entidade vê sua reintrodução como um estímulo significativo para a recuperação econômica pós-pandemia.