PodPlox: MG já registrou 115 mil casos de violência doméstica em 2023; superintendente estadual comenta

PodPlox é o programa de entrevistas oficial da Plox Brasil, no modelo podcast, transmitido ao vivo e que também pode ser acessado a qualquer momento por livre demanda

Por Plox

16/11/2023 18h25 - Atualizado há mais de 1 ano

Minas Gerais registrou até outubro 115 mil casos de violência doméstica. A média anual no estado tem sido de 14 mil casos. E você sabe quais são os tipos de violência contra mulher? E como é o ciclo de violência, porque na maioria das vezes, o companheiro não mostra o lado violento ou manipulador no início do relacionamento, mas é possível identificar sinais. Quem traz o alerta é a superintendente estadual de articulação de políticas dos Direitos das Mulheres, Maíra Fernandes. Ela também apresenta no PodPox desta quinta-feira (16) as ações que o governo de MG desenvolve para proteger as mulheres e reduzir os casos. Acompanhe!

 

Cerna ajuda mulheres a superarem violência doméstica em Minas Gerais
Acolhimento, orientação, rompimento com a situação de violência e resgate da autonomia, autoestima e autodeterminação. Essas são as principais medidas oferecidas a quem procura o Centro Risoleta Neves de Atendimento às Mulheres (Cerna), com sede no número 558 da Avenida Amazonas, Centro de Belo Horizonte. De 2019 a 2022, o órgão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) realizou mais de 9,2 mil atendimentos na capital mineira e demais municípios do estado.

Toda mulher em situação de violência pode acessar o serviço ligando para os telefones da recepção e fazendo o agendamento do primeiro atendimento. Mulheres de todas as cidade do estado de Minas Gerais podem solicitar o atendimento presencial ou virtual.

Os telefones para o agendamento são (31) 3270-3235 e (31) 3270-3296

No primeiro momento, é feita a avaliação de risco conforme o Formulário Nacional de Risco e Proteção à Vida (Frida). Esse instrumento foi criado para prevenir e enfrentar crimes praticados no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher. Por meio de um questionário, é possível avaliar, de forma objetiva, o grau de risco em que ela se encontra. Nesse atendimento, a mulher também pode ser direcionada a outros serviços dos quais necessita, como saúde, educação, assistência social, entre outros.

Sobre a entrevistada

Maíra Fernandes é superintendente na Subsecretaria de Política dos Direitos das Mulheres, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais - Sedese. Doutora em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, com ênfase nos estudos sobre Gênero e Direitos das Mulheres.

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