Marcos Vinicius diz que Fabriciano precisará de 96 mil doses da vacina contra covid-19
O prefeito frisa que a rede de Saúde de Fabriciano está pronta e promete imunizar a população em tempo recorde
Por Plox
16/12/2020 15h11 - Atualizado há quase 4 anos
O prefeito de Coronel Fabriciano, Dr. Marcos Vinicius participou nesta quarta-feira (16) do lançamento do Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19, em Brasília. Acompanhado do secretário de Governança da Saúde, Ricardo Cacau, Dr. Marcos aproveitou a ocasião para apresentar, diretamente, ao Ministério da Saúde as informações referentes aos públicos-alvo prioritários, doses necessárias e estrutura da rede municipal, que já está pronta para receber e aplicar as doses.
“Em Fabriciano serão necessárias 96 mil doses, considerando a aplicação da 1ª e 2ª doses para vacinar os grupos prioritários detalhados pelo Plano de Imunização. Conforme o Ministério, a expectativa é realizar a campanha em março, já deixando as pessoas protegidas quando o inverno e o pico de uma possível segunda onda chegar”, antecipou o prefeito.
O prefeito frisa que a rede de Saúde de Fabriciano está pronta e promete imunizar a população em tempo recorde, tão logo as doses sejam autorizadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e liberadas pelo Ministério da Saúde. “Em março deste ano, na campanha de vacinação contra a gripe e início da pandemia, vacinamos 100% da nossa população idosa em 48 horas e a domicílio. Ou seja, temos prontos os esquemas logístico e operacional de imunização para repetir o feito e proteger, primeiramente, os grupos de risco”, detalhou.
“Hoje, todas as salas de vacinas das Unidades Básicas de Saúde são equipadas com câmaras frias, sistema de refrigeração com ar condicionado e, o mais importante, equipe técnica capacitada para realizar a imunização da população”, completou o secretário de Saúde, Ricardo Cacau.
Ministério da Saúde
O prefeito Dr. Marcos Vinicius e o secretário Ricardo Cacau participaram do lançamento do Plano Nacional de Imunização contra Covid-19 a convite do Ministro da Saúde, Ricardo Pazzuelo. Na ocasião, Dr. Marcos representava a Associação Mineira de Municípios (AMM), entidade da qual é o vice-presidente; e Ricardo Cacau, o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS-MG).
“O Brasil tem expertise comprovada, por décadas, no que se refere à vacinação. Falando como gestor, e médico também, não podemos ultrapassar a Anvisa, que é autarquia com responsabilidade e experiência de mais cinco décadas e o único órgão apto autorizar a vacina para imunizar a nossa população com segurança”, avaliou o prefeito.
No dia anterior ao lançamento do Plano de Imunização, Dr. Marcos Vinicius e Ricardo Cacau cumpriram agenda com o Secretário Nacional de Atenção Especializada à Saúde, Coronel Franco Duarte. Na ocasião, o representante do Ministério da Saúde assegurou a liberação de mais de R$1 milhão para equipar as três novas salas cirúrgicas do Hospital Dr. José Maria Morais, e a portaria de habilitação da UPA com o repasse de cerca de R$ 3 milhões.
Vacinação contra a Covid-19
O Plano Nacional de Vacinação contra a covid-19, apresentado pelo governo, prevê quatro grupos prioritários que somam 50 milhões de pessoas, o que vai demandar 108,3 milhões de doses de vacina, já incluindo 5% de perdas, uma vez que cada pessoa deve tomar duas doses em um intervalo de 14 dias entre a primeira e a segunda injeção.
O primeiro grupo a ser vacinado na fase 1 é formado por trabalhadores da saúde, idosos (com 75 anos ou mais) e população indígena. A fase 2 é formada por idosos acima de 60 anos; na fase 3, serão vacinados pessoas com comorbidades (doenças crônicas graves) e na fase 4, professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional. O Ministério da Saúde pondera, no documento, que os grupos previstos ainda são preliminares e poderão ser alterados.
Ainda segundo o plano, o governo federal já garantiu 300 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 por meio de três acordos: Fiocruz/AstraZeneca; Covax Facility e Pfizer. Até agora, nenhum imunizante está registrado e licenciado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), etapa prévia obrigatória para que a vacinação possa ser realizada.