O Governo Federal planeja iniciar a vacinação contra Covid-19 em até cinco dias após o registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Foi o que informou o Ministério da Saúde ao Supremo Tribunal Federal (STF), nessa terça-feira (15).
O ministro da Saúde Eduardo Pazuello também disse ao STF que "é importante lembrar que, até o presente momento, ainda não há vacina disponível para uso imediato no mercado brasileiro, o que, por evidente, é condição para disponibilização da vacina”.
A vacinação no Brasil deve ser concluída em 16 meses – quatro meses para vacinar todos os grupos prioritários e, em seguida, outros 12 meses para imunizar a "população em geral", informou o Ministério da Saúde.

Os grupos prioritários incluem: trabalhadores da área da saúde, idosos, indígenas, pessoas com comorbidades e professores, além de funcionários do sistema prisional.
Atualmente, existem quatro projetos de vacinas na fase 3 de testes, promovidas pela AstraZeneca, Janssen, Sinovac e Pfizer.
Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas de prazo para que o ministro da Saúde apresentasse as datas de cada etapa do plano de vacinação no país.
O ministro do STF também solicitou que a Advocacia-Geral da União (AGU) fosse intimada sobre o pedido.