Operação Mute resulta na apreensão de mais de mil celulares em prisões brasileiras

Uma ação significativa foi conduzida pelas forças de segurança brasileiras visando combater o controle de facções criminosas em presídios. A Operação Mute, liderada pela Polícia Penal Federal em parceria com polícias estaduais, resultou na apreensão de 1.056 celulares em diversas penitenciárias do Brasil. Esta operação, destacada pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, como um esforço para diminuir o poder das facções criminosas, marcou um passo importante no combate à comunicação ilícita dentro dos presídios nacionais.

Detalhes da Operação 

Realizada entre os dias 11 e 15 de abril, a segunda fase da Operação Mute contou com a participação de 4.384 policiais penais. Durante a ação, foram revistadas 5.204 celas em 106 unidades prisionais, abrangendo os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. Segundo o Ministro Flávio Dino, a operação é um marco devido à grande escala de envolvimento das forças policiais e ao número expressivo de unidades prisionais estaduais inspecionadas. O ministro homenageou em uma rede social o trabalho integrado da Polícia Penal Federal com as polícias estaduais, sublinhando a importância dessa colaboração.

Impacto e Antecedentes 

A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, conduziu a operação. O principal objetivo é identificar e confiscar celulares utilizados para comunicações ilícitas, visando reduzir a influência do crime organizado e os índices de violência em âmbito nacional. Na primeira fase da operação, foram recolhidos 1.166 celulares, além de um revólver, armas brancas e substâncias similares a entorpecentes. Destaca-se que, em 10 dos 68 presídios inspecionados anteriormente, foi observada uma rotina efetiva de controle, com revistas frequentes e registro de ausência de celulares.