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Política

Recuperação de vídeo postado por Bolsonaro gera controvérsia sobre eleições

Ex-presidente questiona eleições de 2022 em vídeo excluído, levantando questões legais e políticas

16/12/2023 às 13:45 por Redação Plox

O Ministério Público Federal (MPF) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um vídeo que havia sido publicado e depois excluído pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no Facebook. Este vídeo, que Bolsonaro compartilhou dois dias após a tentativa de golpe de 8 de janeiro, questionava a integridade do processo eleitoral de 2022, que culminou na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar da Meta, controladora do Facebook, afirmar inicialmente que não poderia recuperar a publicação, o vídeo e os registros da postagem foram anexados à investigação em andamento.

AGÊNCIA BRASIL 

Detalhes da Publicação Em 10 de janeiro, Bolsonaro divulgou um trecho de entrevista do procurador do Estado do Mato Grosso do Sul, Felipe Marcelo Gimenez, concedida à Rádio Hora 92,3, com alegações falsas sobre o resultado e a validade das eleições. O vídeo foi removido duas horas depois pelo ex-presidente, que na época estava nos Estados Unidos. Em depoimento à Polícia Federal, Bolsonaro alegou que não viu o vídeo completo e que queria enviá-lo para si mesmo, mas acabou publicando por engano.

Alegações e Defesa de Bolsonaro A defesa de Bolsonaro justificou a ação dizendo que ele estava sob efeito de medicamentos, pois estava internado para tratar de uma obstrução intestinal. A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a preservação do material em três ocasiões. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, ordenou que a Meta entregasse o vídeo, sob pena de multa diária, mas a empresa alegou que a postagem havia sido deletada por Bolsonaro, tornando o conteúdo inacessível.

Impacto Legal e Político A recuperação do vídeo é considerada crucial pela PGR para uma possível denúncia contra Bolsonaro por incitação ao crime, relacionada aos atos de invasão e depredação das sedes dos Três Poderes. A plataforma Facebook, em resposta ao Correio, reafirmou seu compromisso em colaborar com as autoridades e cumprir ordens judiciais dentro de suas capacidades técnicas e legais.

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