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Política
PT vai ao STF e TSE após ‘sumiço seletivo’ de perfis de esquerda em redes sociais
Partido anuncia ações nos tribunais após falha na busca do Instagram e Facebook durante votação do PL da Dosimetria, que afetou contas de Lula, Gleisi e outras lideranças
16/12/2025 às 10:03por Redação Plox
16/12/2025 às 10:03
— por Redação Plox
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O PT anunciou que vai acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na segunda-feira (15), após o desaparecimento de perfis de esquerda no Instagram e no Facebook durante a votação do PL da Dosimetria, ocorrida na última quarta-feira (10).
Redes sociais
Foto: (Imagem ilustrativa) Pixabay
Perfis de partidos de esquerda somem das buscas
De acordo com o partido, páginas de lideranças do PT e do PSOL deixaram de aparecer nas buscas das plataformas no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados aprovou o projeto que reduz penas de condenados pela trama golpista.
Segundo os petistas, o episódio é visto como um “sumiço seletivo” de perfis, o que motivou a decisão de buscar uma resposta do Judiciário. A sigla afirma ter monitorado as redes e reunido registros para embasar a ação.
Meta admite falha técnica temporária
Em nota, a Meta reconheceu o problema e informou que a situação foi causada por uma falha técnica temporária na ferramenta de busca, que teria sido corrigida ainda na tarde do mesmo dia. A empresa acrescentou que perfis de direita também foram afetados pela instabilidade.
Entre as contas que deixaram de aparecer nas buscas estavam os perfis do presidente Lula e da ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Parlamentares de oposição, como Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG), também relataram problemas de acesso e instabilidade nas redes.
PT fala em risco à liberdade de expressão
Dirigentes do PT informaram que vão anexar à ação um relatório com o monitoramento das plataformas e os registros do episódio. No dia da falha, a legenda divulgou nota pública em que alertava para a possibilidade de boicote e reforçava a gravidade do caso em período pré-eleitoral.
Na manifestação, o partido classificou qualquer tipo de restrição de alcance como ameaça ao debate democrático, associando o episódio à necessidade de controle e transparência das plataformas digitais.
Qualquer forma de silenciamento, restrição ou invisibilidade das nossas vozes, ainda mais no período pré-eleitoral, representa risco à liberdade de expressão e ao debate público