Ratinho transformou a edição desta segunda-feira (15/12) de seu programa em um recado direto ao público e a Zezé Di Camargo, em meio à avalanche de críticas que o SBT vem enfrentando desde a estreia do SBT News. O apresentador decidiu abordar ao vivo a polêmica em torno da presença de autoridades políticas no lançamento do novo canal de notícias da emissora.
Ratinho transformou a edição dessa segunda-feira (15/12) de seu programa em um recado direto ao público e a Zezé Di Camargo
Foto: Reprodução/SBT
O evento de estreia do canal contou com a participação de nomes como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. A cerimônia se tornou alvo de ataques de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, entre eles o cantor Zezé Di Camargo, que publicou um vídeo acusando as filhas de Silvio Santos de estarem “se prostituindo” ao convidar representantes dos Três Poderes.
A repercussão colocou o SBT no centro de uma disputa política e acirrou a polarização nas redes sociais, com críticas focadas na linha editorial e nas escolhas institucionais da emissora.
Sem citar diretamente o nome de Zezé Di Camargo, Ratinho afirmou que o debate tomou proporções distorcidas nas redes e criticou o que classificou como uma leitura ideológica forçada sobre o posicionamento do canal.
Em tom firme, o apresentador reforçou que o SBT não adota alinhamento partidário e defendeu a tradição de neutralidade da casa ao tratar de temas políticos e institucionais. Ao vivo, ele reiterou a ideia de que a emissora não tem lado, nem partido, e que sua atuação é guiada pela isenção.
Ratinho também condenou o clima de radicalização em torno da estreia do SBT News e classificou a reação como exagerada. Para ele, transformar o lançamento de um canal de notícias em símbolo de fanatismo político revela um cenário de intolerância que ultrapassa o debate razoável.
Segundo o apresentador, a presença de autoridades no evento segue uma lógica institucional e democrática. Ele destacou que o SBT respeita os poderes constituídos e que o convite foi feito a representantes de diferentes correntes políticas, como gesto de pluralidade e educação, alcançando autoridades de todos os poderes e de diferentes linhas de pensamento, sejam de direita, esquerda ou centro.
