Covid-19: Anvisa aprova uso emergencial das vacinas CoronaVac e de Oxford

Com isso, as vacinas poderão ser compradas pelo Governo Federal, para uso na população

Por Plox

17/01/2021 15h21 - Atualizado há cerca de 3 anos

Neste domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou uma reunião para para decidir os pedidos de autorização para uso emergencial de vacinas contra a covid-19.

Após as vacinas do Instituto Butantan (CoroVac), em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceira do consórcio Astrazeneca/Oxford (vacina de Oxford), serem recomendadas pela área técnica da Agência, para uso emergencial, os diretores da agência votaram pela aprovação.

 

Foto: reprodução/ Youtube

 

O Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira do consórcio Astrazeneca/Oxford, entraram com requerimentos de autorização em caráter emergencial para suas vacinas.

Após a fala de especialistas da Anvisa sobre a Coronavac, Gustavo Mendes Lima Santos, gerente geral de medicamentos e produtos biológicos, disse que: “a Gerência-Geral de Medicamentos recomenda a aprovação do uso emergencial, condicionada ao monitoramento das incertezas e reavaliações periódicas”.

Conclusões do relatório da CoronaVac. Foto: reprodução/ Youtube

 

 

Já no caso da vacina da Astrazeneca/Oxford, após a fala dos especialistas da Anvisa, Gustavo Mendes Lima Santos também afirmou que o setor técnico sw medicamentos da Anvisa recomendava o uso emergencial da vacina.

Conclusões do relatório da vacina de Oxford. Foto: reprodução/ Youtube

 

 

Após as análises dos trabalhos dos laboratórios, por várias áreas da Agência, divulgadas na reunião, foi feita uma votação os cinco diretores, por unanimidade, aprovaram o uso emergencial da vacina.

Em sua fala, Antônio Barra Torres, presidente da Anvisa, afirmou que por conta de ser um produto “experimental”, a vacinação deverá ser de forma facultativa.

 

Antônio Barra Torres, presidente da Anvisa. Foto: reprodução/ Youtube

 

Etapas de análise

A primeira etapa de verificação analisou se a documentação e as informações essenciais estavam nos materiais apresentados pelos centros de pesquisa. Após essa triagem, os técnicos da Anvisa passaram a examinar os relatórios enviados e os dados constantes nos requerimentos submetidos.

No total, três áreas da agência fizeram exame da documentação apresentada: a de registro de medicamentos, a de boas práticas de fabricação e a de farmacovigilância de medicamentos. Cada setor elaborou um parecer, que servirá como subsídio para a análise e decisão da diretoria colegiada.

O Ministério da Saúde afirmou que, após a aprovação, o início da vacinação pode ocorrer até cinco dias depois. A perspectiva apresentada pelos representantes do órgão é de que o processo possa começar no dia 20 ou 21 de janeiro.
 

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