Funcionária de hospital é a primeira pessoa vacinada no Brasil
Segundo informações, Mônica Calazans trabalha na linha de frente do combate à pandemia, atuando no setor de terapia intensiva do Hospital Emílio Ribas, em São Paulo
Por Plox
17/01/2021 15h56 - Atualizado há cerca de 3 anos
Na tarde deste domingo (17), minutos após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciar a aprovação do uso emergencial da vacina ConronaVac, no combate a Covid-19, foi feita a primeira vacinação no país.
A primeira pessoa a ser vacinada foi a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, que trabalha no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo-SP, local de referência para tratamento da doença no estado paulista. Ela recebeu uma dose da CoronaVac.
Segundo informações, Mônica Calazans trabalha na linha de frente do combate à pandemia, atuando no setor de terapia intensiva da unidade de saúde. Mônica está há oito meses atuando na linha de frente contra a Covid-19. Além de atuar na linha de frente, Mônica Calazans tem comorbidades como hipertensão, diabetes e obesidade.
Aprovação das vacinas
Neste domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou uma reunião para para decidir os pedidos de autorização para uso emergencial de vacinas contra a covid-19.
Após as vacinas do Instituto Butantan (CoroVac), em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceira do consórcio Astrazeneca/Oxford (vacina de Oxford), serem recomendadas pela área técnica da Agência, para uso emergencial, os diretores da agência votaram pela aprovação.
O Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira do consórcio Astrazeneca/Oxford, entraram com requerimentos de autorização em caráter emergencial para suas vacinas.
Após a fala de especialistas da Anvisa sobre a Coronavac, Gustavo Mendes Lima Santos, gerente geral de medicamentos e produtos biológicos, disse que: “a Gerência-Geral de Medicamentos recomenda a aprovação do uso emergencial, condicionada ao monitoramento das incertezas e reavaliações periódicas”.
Já no caso da vacina da Astrazeneca/Oxford, após a fala dos especialistas da Anvisa, Gustavo Mendes Lima Santos também afirmou que o setor técnico sw medicamentos da Anvisa recomendava o uso emergencial da vacina.
Após as análises dos trabalhos dos laboratórios, por várias áreas da Agência, divulgadas na reunião, foi feita uma votação os cinco diretores, por unanimidade, aprovaram o uso emergencial da vacina.
Em sua fala, Antônio Barra Torres, presidente da Anvisa, afirmou que por conta de ser um produto “experimental”, a vacinação deverá ser de forma facultativa.