Para reverter cortes orçamentários bancada mineira se mobiliza
Pressão aumenta para recomposição do orçamento após cortes em universidades e institutos federais
Por Plox
17/01/2024 07h11 - Atualizado há cerca de 1 ano
Os cortes previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2024 para universidades, centros e institutos federais estão gerando uma forte reação entre representantes dessas entidades em todo o Brasil. Aprovado no fim de dezembro pelo Congresso Nacional, o projeto ainda aguarda sanção do presidente Lula (PT).

Resposta da Bancada Mineira Parlamentares mineiros, após serem procurados pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), prometeram atuar na recomposição dos recursos. O senador Carlos Viana (Podemos) criticou os cortes, atribuindo-os à política econômica do governo federal. "Na busca pelo déficit zero, o PT fez exatamente aquilo que mais criticava, cortou na educação, na saúde e na habitação", afirmou Viana, expressando esperança de que a situação seja temporária e defendendo a mobilização de congressistas sobre o tema.
Posições Divergentes entre Parlamentares O deputado federal Reginaldo Lopes (PT) destacou as perdas em investimentos em pesquisa científica e bolsas de mestrado e doutorado, comprometendo o orçamento das universidades. Lopes afirmou seu compromisso em trabalhar pela recomposição orçamentária. Por outro lado, o deputado federal Paulo Abi-Ackel (PSDB) expressou preocupação com os cortes, criticando a postura do governo PT em relação à educação. Ele enfatizou a importância de priorizar investimentos em educação, saúde e segurança pública, mantendo o equilíbrio fiscal.
Aguardando Resposta do Congresso O escritório do presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, informou que os pedidos de reunião sobre o assunto serão analisados após o dia 8 de fevereiro, indicando uma possível deliberação sobre as solicitações das universidades e institutos federais afetados pelos cortes.