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Economia

Lula responsabiliza postos e Estados pelo alto preço dos combustíveis

Presidente cita valores de combustíveis e destaca impacto de impostos estaduais no preço final ao consumidor

17/02/2025 às 21:37 por Redação Plox

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (17) que a Petrobras nem sempre é responsável pelos aumentos nos preços do gás de cozinha, gasolina, diesel e etanol. Segundo ele, os postos de combustíveis e os Estados desempenham um papel significativo na elevação dos valores repassados ao consumidor final.

Durante o anúncio do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras, em Angra dos Reis (RJ), Lula enfatizou a importância de esclarecer à população os verdadeiros responsáveis pelos reajustes.

Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

Diferença entre preços da Petrobras e valores finais

O presidente destacou que a gasolina sai da Petrobras a R$ 3,04, mas chega aos postos sendo vendida a R$ 6,49. Segundo ele, o aumento ocorre porque os postos e os Estados têm autonomia para definir seus preços, além da incidência do ICMS.

“O povo não sabe que a gasolina sai da Petrobras a R$ 3,04 e que na bomba, ela é vendida a R$ 6,49. Ou seja, ela é vendida pelo dobro do que saiu da Petrobras. Mas quando sai o aumento, ele pensa que a Petrobras que aumentou, e nem sempre é a Petrobras, porque cada Estado, cada posto têm liberdade para aumentar a hora que quer”, declarou Lula.

O presidente também mencionou o impacto dos impostos sobre o gás de cozinha. De acordo com ele, o botijão de 13 kg sai da Petrobras a R$ 35, mas chega ao consumidor final custando entre R$ 120 e R$ 140, dependendo do Estado.

“O povo, no fundo, no fundo, é assaltado pelo intermediário”, afirmou Lula, sugerindo que a Petrobras venda combustíveis diretamente para grandes consumidores como forma de reduzir os custos.

Exploração de petróleo na Foz do Amazonas

Durante o mesmo evento, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, defendeu a exploração de petróleo na Foz do Amazonas. Ela ressaltou que a estatal pretende acelerar investimentos no setor e que a reposição de reservas é urgente para garantir a produção até 2030.

“Se nós obtivermos a licença [ambiental], presidente Lula, faremos tudo de forma extremamente segura. Quanto a isso, o senhor pode ficar absolutamente tranquilo”, afirmou Chambriard.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reforçou o pedido, destacando que os estudos complementares já foram entregues ao Ibama e que a exploração será realizada de maneira ambientalmente sustentável. Ele também comparou o potencial da reserva ao pré-sal e citou o crescimento econômico da Guiana como exemplo do impacto positivo da atividade petrolífera.

“Essa reserva, talvez maior do que a do pré-sal, já está mudando a realidade dos nossos vizinhos. O PIB da Guiana cresceu 50% no último ano. O Brasil merece, e em especial nossos irmãos do Norte e do Nordeste, viver essa realidade”, declarou Silveira.

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