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Política

Seis nomes ganham força para a disputa pelo governo de Minas em 2026

Pacheco, Silveira, Simões, Cleitinho, Nikolas e Kalil são apontados como possíveis candidatos

17/02/2025 às 12:23 por Redação Plox

A pouco menos de dois anos das eleições de 2026, os bastidores da política mineira já se movimentam em torno da sucessão no governo do Estado. Embora o pleito ainda pareça distante para os eleitores, declarações recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acentuaram as articulações. Durante um evento, há cerca de duas semanas, Lula expressou seu desejo de ver o senador Rodrigo Pacheco (PSD) como governador de Minas Gerais, o que trouxe ainda mais atenção para a disputa.

Nomes cotados para a corrida eleitoral

Atualmente, pelo menos seis nomes são mencionados como possíveis candidatos ao governo mineiro. O vice-governador Mateus Simões (Novo) é um dos que mais claramente se posiciona como pré-candidato. Com forte presença nas ações do Executivo estadual, ele tem liderado pautas estratégicas da gestão Zema, incluindo os projetos de privatização da Copasa e da Cemig. Em entrevista concedida ao jornal O TEMPO no último dia 8, Simões afirmou estar “pronto para representar a centro-direita” e fez uma crítica indireta a Pacheco, dizendo que será “divertido” vê-lo receber o apoio de Lula em Minas.

Já o nome de Rodrigo Pacheco é defendido pelo presidente Lula como uma peça-chave para garantir palanque em Minas na eleição presidencial. No entanto, o senador mantém cautela e afirmou, no início do mês, que sua decisão “depende de muitas variáveis”. Segundo um interlocutor próximo, Pacheco avalia que ainda é cedo para definir sua candidatura e, por enquanto, prefere focar em possíveis novos desafios, como uma posição de destaque no governo federal após o fim de seu mandato na presidência do Congresso Nacional.

Outro aliado do governo Lula que aparece na lista de potenciais candidatos é Alexandre Silveira (PSD), atual ministro de Minas e Energia. Publicamente, ele declara apoio a uma eventual candidatura de Pacheco e demonstra interesse em disputar uma vaga no Senado. Porém, seu nome é cogitado como um "plano B" do grupo governista, caso o senador decida não concorrer.

O Partido dos Trabalhadores, por sua vez, enfrenta dificuldades para lançar um nome próprio. A prefeita de Contagem, Marília Campos, é considerada uma das opções mais competitivas dentro da legenda, mas já declarou, tanto publicamente quanto nos bastidores, que não pretende disputar o cargo.

Campo conservador também se movimenta

No espectro da direita, além de Simões, o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) surgem como nomes cotados para a disputa. Simões já demonstrou interesse em buscar alianças com os partidos desses parlamentares, mas o presidente estadual do PL, Domingos Sávio, destaca que qualquer parceria dependerá de um alinhamento político sólido, não apenas da vontade individual dos candidatos.

Nikolas Ferreira, um dos nomes mais fortes do PL, já afirmou pelo menos duas vezes neste ano que não descarta a possibilidade de concorrer ao governo de Minas. Contudo, ele também considera disputar uma vaga ao Senado, apostando na aprovação da PEC que reduziria a idade mínima para o cargo para 30 anos.

Por outro lado, Cleitinho Azevedo não esconde seu desejo de disputar o Executivo estadual e é apontado como a principal aposta do Republicanos. Entretanto, uma possível candidatura do ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (sem partido) pode gerar disputas internas. Kalil, que concorreu ao governo em 2022, manifestou interesse em se filiar ao Republicanos para tentar novamente o cargo, o que pode abrir um embate dentro da legenda.

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