Mãe confessa ter matado filha de 11 anos por estar com vida sexual ativa

A mãe da menina de 11 anos, morta na última quarta-feira (13), confessou que ela matou a própria filha por não aceitar que a menina estaria com a vida sexual ativa. O fato aconteceu na cidade de Timbó, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. 

De acordo com a polícia, a criança foi morta com socos e chutes. Em um primeiro momento, a polícia prendeu o padrasto da menina que negou qualquer envolvimento com a morte. 

Dias depois, após um novo depoimento da mulher. Ela confessou o crime e relatou que foi uma forma de represália, já que não aceitava que a menina esteve com a vida sexual ativa. 

Já o padrasto, permaneceu calado durante todo o depoimento. Em um primeiro momento, a mulher e o homem não haviam falado nada sobre ter participação na morte da menina, mas, quando o laudo médico constatou as agressões, eles foram chamados novamente para depor e, desta vez, ela confessou o crime. Na necropsia, a criança apresentava várias lesões pelo corpo.

Em uma primeira versão, o casal afirmou que a menina teria caído da escada enquanto tentava resgatar um gato e se machucou. Eles ainda completaram que isso ocorreu durante o dia e ela estava bem, mas, por volta de 00h, começou a passar mal e o Corpo de Bombeiros foi acionado.

Na perícia realizada na casa, começaram a aparecer as contradições. Em um primeiro momento, a polícia encontrou sangue em várias partes e móveis da casa. Como no sofá, na porta do quarto da menina, em uma toalha, até em uma calça masculina. 

E durante a necropsia, foi descoberto que, realmente, ela não teria caído da escada, pois, além de ferimentos no rosto, foram encontradas lesões internas no baço, cabeça, pulmão, intestino e uma laceração na vagina.