Internado há quase um mês, Chico Ferramenta segue estável e sem piora

Há quase um mês hospitalizado, o ex-prefeito de Ipatinga, Chico Ferramenta, segue se recuperando de uma pneumonia aspiratória que desencadeou uma série de outros problemas de saúde. No último boletim médico, divulgado nesta segunda-feira (17),  foi informado que ele segue estável, mas que apresentou febre nas últimas 24h. No entanto, ele não apresentou piora nos últimos dias.

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“Hoje paciente acamado, mantendo-se acordado, contactuando com o examinador e familiares. Respirando por traqueostomia e com necessidade de pouco oxigênio suplementar (O2 a 2l/min). Mantendo estabilidade hemodinâmica com pressão arterial e frequência cardíaca estáveis. Apresentou febre nas últimas 24h, mas segue mantendo exames laboratoriais estáveis. Segue em uso de antibiótico guiado por culturas. Segue quadro clínico estável, sem piora nos últimos dias”, diz parte do boletim médico.

Chico recebeu alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) na última sexta-feira (14). Ele foi internado no dia 18 de março no Hospital Municipal de Ipatinga, mas precisou ser transferido para o Hospital Márcio Cunha (HMC), para realização de procedimentos especializados.

Desde então, o ex-prefeito segue se recuperando, mesmo que dependente de alguns procedimentos, como o uso da traqueotomia para respiração. Conforme boletim médico, Chico Ferramenta segue acompanhado pelos examinadores e familiares, mas sem previsão de alta hospitalar e dependente de cuidados.

Histórico Político

Chico Ferramenta iniciou sua carreira política no começo dos anos 1980 como parte do movimento sindical dos metalúrgicos em Ipatinga. Ele trabalhou na Usiminas e liderou várias ações dos metalúrgicos em busca de melhores condições laborais.

Em 1986, Chico Ferramenta foi eleito o deputado estadual mais votado em Minas Gerais pelo PT. Ele também exerceu o cargo de prefeito de Ipatinga em três mandatos: 1989-1992, 1997-2000 e 2001-2004. Posteriormente, foi eleito deputado federal em 1994.

Em 2008, Ferramenta venceu a eleição para seu quarto mandato como prefeito, derrotando Sebastião Quintão (à época no PMDB). No entanto, devido à impugnação de sua candidatura, ele não pôde assumir o cargo. A Justiça Eleitoral determinou a posse do segundo colocado, Sebastião Quintão, que acabou cassado por abuso de poder político e econômico. Em consequência, o presidente da Câmara, Robson Gomes, assumiu o cargo e posteriormente foi eleito em uma eleição suplementar.