Brasil acusado de "má-fé" em sua postura sobre ataque iraniano

A falta de condenação aos ataques iranianos por parte de Lula gera controvérsia

Por Plox

17/04/2024 10h26 - Atualizado há 8 meses

Comunicado do Itamaraty: Após o ataque do Irã a Israel em 13 de abril, o Ministério de Relações Exteriores do Brasil expressou "grave preocupação" e apelou por "máxima contenção" de ambos os países.

Lula e Mauro Vieira Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Reações de parlamentares: Políticos de direita, incluindo Flávio Bolsonaro (PL-RJ), criticaram o presidente Lula por não condenar explicitamente o Irã. Bolsonaro destacou no X (antigo Twitter) a falta de condenação ao Irã, mencionando que no comunicado do Itamaraty "no fundo do poço tinha um alçapão".

Ação iraniana detalhada: O Irã lançou mais de 300 dispositivos entre drones e mísseis contra Israel, em resposta a um ataque israelense ao seu consulado na Síria no início de abril.

Postura de Lula em conflitos anteriores: Em outubro de 2023, Lula chamou de terroristas os ataques do Hamas a Israel, e em fevereiro acusou Israel de genocídio, defendendo a criação de um Estado Palestino.

Reação de outros parlamentares: Deputados como Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP) também manifestaram descontentamento com a postura do governo brasileiro, exigindo uma condenação mais firme aos ataques do Irã.

Histórico de críticas: Durante uma invasão do Hamas ao território israelense, que resultou em cerca de 1400 mortos, Lula foi criticado por não classificar o Hamas como "grupo terrorista". O governo brasileiro justificou sua posição baseando-se na classificação da ONU, que não lista o Hamas como terrorista.

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