CNJ restabelece juíza e desembargadores ligados à Lava Jato

Decisão contrária do corregedor nacional de Justiça é revertida após votação majoritária

Por Plox

17/04/2024 08h46 - Atualizado há 8 meses

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revogou o afastamento da juíza Gabriela Hardt da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da operação Lava Jato em primeira instância, nesta terça-feira, 16 de abril. Hardt havia sido suspensa do cargo no dia anterior por decisão do corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão.

A maioria dos membros do CNJ, incluindo o ministro Luís Roberto Barroso, Guilherme Caputo Bastos, José Rotondano, Alexandre Teixeira, Renata Gil, Giovanni Olsson, Pablo Coutinho Barreto e João Paulo Schoucair, votou a favor do retorno de Hardt ao cargo. Contudo, Salomão, juntamente com Mônica Nobre, Daniela Madeira e Marcos Vinícius Jardim, defendeu a manutenção do afastamento.

Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Foto: Ana Araújo/Ag. CNJ

Além disso, o ministro Barroso solicitou a análise de um segundo ponto do caso, que discute a possibilidade de abertura de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) contra Hardt, que poderia levar a sanções variadas ou até a um encaminhamento ao Ministério Público, caso se identifiquem indícios de crime.

A mesma deliberação do CNJ também beneficia o juiz Danilo Pereira Júnior e os desembargadores federais Loraci Flores de Lima e Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, permitindo que todos retomem seus cargos.

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