Tumor cerebral é descoberto após jovem esquecer refrão de música de Taylor Swift

Após falhas de memória ao cantar música favorita, americana de 24 anos é diagnosticada com cavernoma cerebral e relata luta por diagnóstico após ser ignorada por médicos

Por Plox

17/04/2025 12h01 - Atualizado há 22 dias

Ao esquecer a letra de sua música favorita enquanto dirigia para o trabalho, a americana Hannah-Ireland Durando, de 24 anos, iniciou uma difícil jornada até o diagnóstico de um tumor cerebral. O episódio inusitado com a canção “Haunted (Taylor's Version)”, de Taylor Swift, foi um dos vários sinais que ela vinha ignorando.


Imagem Foto: Arquivo Pessoal


Além do branco durante o refrão da música, Hannah também enfrentava fadiga constante, dores de cabeça intensas e mudanças de humor. A jovem relatou episódios de apatia profunda, chegando a passar dias inteiros na cama, mesmo durante o período em que planejava seu casamento. A sensação de estar 'apodrecendo na cama', como descreveu, não combinava com sua personalidade extrovertida e fã de cinema e cultura pop.



Em fevereiro de 2024, ela começou a se sentir mais irritadiça e emocionalmente insensível. Tomando ansiolíticos, chegou a considerar aumentar a dosagem por acreditar estar com depressão. No entanto, mesmo após idas ao médico, suas queixas foram minimizadas. Os profissionais atribuíram os sintomas à idade, gênero e aumento de peso — cerca de 13 kg —, deixando Hannah com a sensação de estar sendo ignorada.



A reviravolta veio em agosto de 2024, quando ela desmaiou no trabalho. Durante o episódio, sentiu uma dor forte no ouvido e sua visão ficou amarelada antes de cair no chão. Foi somente após esse colapso que os médicos solicitaram uma tomografia, revelando um tumor do tamanho de uma bola de golfe no lobo frontal esquerdo — responsável por funções comportamentais. O diagnóstico definitivo, feito em dezembro, apontou para um cavernoma benigno, uma malformação de vasos sanguíneos no cérebro.


Devido à localização delicada do tumor, os médicos descartaram cirurgia, temendo danos permanentes à fala. Desde então, Hannah realiza exames trimestrais para monitoramento e faz terapia ocupacional para lidar com dificuldades de equilíbrio. Ela também usa uma touca especial para controlar as enxaquecas e faz uso contínuo de medicamentos.


Sua vida, segundo ela, mudou radicalmente. “Vivo com medo e incerteza. Posso ter um derrame a qualquer momento ou esquecer a maioria das coisas. Meu parceiro, Tyler, e minha família têm sido fundamentais nesse processo. Só queria ter me expressado antes e não ter sido ignorada”, desabafou Hannah. Ela espera que sua história sirva de alerta e encorajamento para que mais mulheres lutem por seus direitos à saúde.


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