Após moradora de rua ser agredida por segurança, empresa oferece emprego
O supermercado a procurou oferecendo ajuda e emprego
Por Plox
17/05/2019 09h24 - Atualizado há mais de 5 anos
Na tarde de sábado (11), a moradora de rua, Lorena da Paulista, como é conhecida nas ruas de São Paulo, foi agredida por um segurança do Pão de Açúcar. O supermercado a procurou oferecendo ajuda e emprego.
Segundo informações do site razões para acreditar, o caso ocorreu em frente à loja da Av. Consolação. Segundo a assessoria do grupo, em resposta ao site, o segurança trabalhava na Av. Angélica, em outra unidade. Conforme testemunha que trabalha próximo ao local, a turismóloga Gabriely Silvério, Lorena foi agredida até desmaiar. “Estava trabalhando quando uma colega de trabalho chegou muito assustada relatando que estava na frente do mercado e que simplesmente do nada o segurança saiu de lá e começou a espancar a Lorena”, relatou.
(Foto: reprodução redes sociais / vídeo)
Gabriely esclareceu para o site que um parceiro do trabalho dela, que também presenciou a agressão, tentou impedir o segurança, mas ele era muito forte e grande. “A Lorena ficou desmaiada e quando acordou, correu desesperada, deixando até seus pertences lá na frente do Pão de Açúcar. Nisso eu perguntei pra minha colega se tinha sangue ou alguma prova da agressão lá na frente e ela disse que sim, então eu corri para tirar fotos. Quando de repente, encontrei a Lorena e gravei”, declarou.
A rede foi informada sobre uma ocorrência envolvendo clientes, ao apurar, identificou-se que um dos clientes era a Lorena e o outro, um prestador de serviços da unidade. No entanto, ele se encontrava fora de serviço no momento. Segundo a empresa, foi solicitado o afastamento imediato do prestador.
(Foto: reprodução redes sociais / Instagram)
Na tarde da segunda-feira (13), a testemunha Gabriely Silvério encontrou Lorena e gravou um vídeo junto a ela. Lorena relata em vídeo que apesar das dores e da tristeza pelo ocorrido, estava bem e melhor. E que equipe do Pão de Açúcar a ofereceu um emprego e pretendem ajudá-la com uma casa. “É disso que eu preciso, de emprego, quero sair da rua”, desabafa.